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Lobão escolhe homem de confiança de Dilma para posto-chave de Minas e Energia

Antes de concluir a primeira reunião técnica no Ministério de Minas e Energia, o novo titular da pasta, Edison Lobão, disse nesta quinta-feira que até amanhã define quem será o seu secretário-executivo. Ele sinalizou que a tendência é escolher o atual secretário de Planejamento Energético, Márcio Zimermann, para o cargo. Zimmermann seria ligado à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), muito influente dentro de Minas e Energia.

Zimmermann tem a simpatia de Dilma --que chefiou a pasta que foi entregue a Lobão-- e também transita bem entre o PMDB. O nome dele chegou a ser cogitado para suceder Silas Rondeau --que deixou o cargo após seu nome ser citado na Operação Navalha, que desarticulou uma quadrilha especializada em fraudar licitações públicas.

Apesar da preferência por Zimmermann, Lobão disse que tem outras indicações para a secretaria-executiva --segundo posto mais importante da pasta--, inclusive o nome de Miguel Colasuono --ligado ao ex-governador paulista Orestes Quércia (PMDB).

Segundo o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que ele teria liberdade para escolher os assessores que desejasse. "O presidente me disse: 'ministro, forme livremente sua equipe'. Claro que não vou demitir todos pois são técnicos que têm memória."

Lobão afirmou ainda que pretende concluir as nomeações em, no máximo, um mês. "Vou ouvir o PMDB e outros partidos aliados [para fazer as nomeações]. Tanto quanto for possível, vou [atender às reivindicações do PMDB]. Desde que sejam boas, vou atendê-las", disse ele.

Peemedebistas dão como certa a nomeação de Astrogildo Fagulha Quental, atualmente na Eletronorte, e que seria um nome proposto pelo senador José Sarney (PMDB-AP), para ocupar a Eletrobras. Sarney indicou Lobão para a chefia do ministério.

Lobão negou que tenha recebido o ministério de "porteira fechada", ou seja, sem possibilidades de alterações no quadro. "Não será um ministério de porteira fechada. Haverá diretores de outros partidos."

Resistências

Desde que foi confirmado ministro ontem à noite, Lobão já se reuniu duas vezes com a colega Dilma Rousseff (Casa Civil). As conversas ocorreram ontem à noite e hoje pela manhã. Segundo ele, não há divergências nem resistências entre eles.

"Ela [Dilma] falou que jamais disse isso [que preferia outro nome ao dele]. Ela disse que considera o cargo de ministro, um cargo político", afirmou Lobão.

Após conversar com Dilma, o ministro disse ter saído com a impressão de que os investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para a área de Minas e Energia não sofrerão cortes.

"[O PAC de Minas e Energia] deverá ser preservado. As verbas do PAC não deverão ser cortadas. Mas a ministra [Dilma Rousseff] não chegou a ser categórica", disse ele

Com um gráfico identificando a produção energética no país, Lobão repetiu informações fornecidas pelo ministro interino, Nelson Hubner, pela manhã, no esforço de afastar a hipótese de apagão energético.

Fonte: Folha Online

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