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PMDB tem quatro candidatos para a sucessão de Renan

A bancada do PMDB no Senado decidirá na próxima terça-feira (11) o nome do candidato do partido para suceder Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência da Casa.

Após reunião da bancada, nesta quarta-feira (5), foram apresentados os nomes de quatro pré-candidatos: Garibaldi Alves (RN), Neuto de Conto (SC), Valter Pereira (MS) e Leomar Quintanilha (TO), atual presidente do Conselho de Ética.

"Se estivéssemos na eleição do Papa, teriam vários cardeais colocados. Falta a inspiração divina para obter um nome", comparou o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR).

Garibaldi, na saída do encontro, esbanjou confiança. "Eu confio na vitória. Estou, mais do que nunca, confiante", disse o senador Garibaldi Alves, classificado dentro do PMDB como o principal candidato à sucessão de Renan.

O senador potiguar avalia que o fato de ter quatro candidaturas aumenta a necessidade de uma campanha intensa junto aos parlamentares do governo e da oposição. "Não vamos nos enganar. Não estamos precisando de 11, 12 votos. Estamos precisando de 41 votos", contabilizou, referindo-se à maioria do plenário, composto por 81 senadores.

Ele ainda rebateu a denúncia publicada na edição desta quarta-feira (5) do jornal "Folha de S.Paulo", em que é acusado de participar de uma sociedade em emissoras de rádio. "Foi um erro. Vou fazer agora [uma retificação na declaração do imposto de renda]. Senão, vou responder por um pecado que não cometi", completou, garantindo que se trata do resquício de uma sociedade firmada em 1979 e, também, que a rádio jamais funcionou.

O líder do PMDB, Valdir Raupp (RO), criticou a falta de tempo para a escolha do sucessor de Renan. “Eu daria mais tempo. Esse prazo é muito limitado para a conversa com todas as bancadas”, ponderou.

Outro candidato é o senador Valter Pereira, que assumiu a vaga de Ramez Tebet, morto em 2006. Ele disse que o importante é que haja consenso dentro da bancada. “O que ficou acertado é que o candidato terá a preferência de todo partido”, afirmou.

Já admitindo que não imporá resistências à votação da CPMF, Pereira ainda avalia que a disputa no partido não significa mais um complicador, para a já problemática votação da CPMF. “Acho que não há elo de ligação entre as duas coisas. O governo, com ou sem sucessão, teria dificuldades para aprovar a CPMF”, explicou.

Reunião
Diversos parlamentares discursaram durante a reunião. O senador Mão Santa (PI), por exemplo, lançou a candidatura de Pedro Simon (RS), mas não encontrou apoio.

O ex-presidente da República José Sarney, cotado como virtual candidato, negou veementemente, na saída da reunião, que participará da disputa. "Não sou candidato em hipótese nenhuma", garantiu.

Sarney, aliás, esteve com Garibaldi Alves antes da reunião do PMDB. O potiguar saiu confiante do encontro.

Fonte: G1 - Globo.com

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