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Metalúrgicos da GM rejeitam nova proposta e mantêm greve em São José do Campos (SP)

Funcionários querem R$ 6,4 mil em 2ª parcela de PLR; montadora oferece R$ 5 mil

Os metalúrgicos da fábrica da General Motors (GM) em São José dos Campos (SP) rejeitaram na manhã da terça-feira, 19, a nova proposta apresentada pela montadora para a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR 2015) no valor de R$ 5 mil. Com isso, os trabalhadores decidiram manter por tempo indeterminado a greve da unidade iniciada na segunda-feira, 18 (leia aqui).

“O valor mínimo aceitável é R$ 6.405, que equivale a 86% da tabela que nós temos há dois anos”, disse o presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.

A greve que completou 24 horas paralisa 100% das operações da unidade onde são fabricados os modelos Trailblazer e a picape S10, além de motores e transmissões. A unidade emprega cerca de 4,8 mil funcionários, dos quais 600 estão em layoff até 31 de janeiro.

Na primeira proposta apresentada pela GM em uma reunião ocorrida no último dia 11, a montadora ofereceu R$ 4.250, valor rejeitado pelos funcionários dando início à greve. Após nova rodada de negociação com o sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos, a empresa subiu a proposta para R$ 5 mil e antecipação da primeira parcela do 13º salário.

“O 13º salário é um direito, o que estamos discutindo agora é a PLR. Mas se a empresa tem dinheiro para antecipar o 13º, tem para pagar uma PLR maior”, disse Macapá durante a assembleia realizada pela manhã. O sindicato vai propor à GM uma nova rodada de negociações para ocorrer ainda nesta terça-feira.

A GM também não pagou a segunda parcela da PLR para os empregados da fábrica de São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS). Na unidade do ABC Paulista, os trabalhadores protocolaram aviso de greve na terça-feira, 19, após rejeitarem a proposta da empresa para o pagamento da segunda parcela da PLR 2015 no valor de R$ 3,5 mil.

Em comunicado, o sindicato dos metalúrgicos de São Caetano do Sul informa que se em 48 horas não houver resposta da montadora, os funcionários entrarão em greve por tempo indeterminado.

FONTE: Automotive Bussines- 19/01/2016
Desenvolvido por Agência Confraria

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