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Governo divulga a quantas anda a saúde do povo

O Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) revela como está a saúde dos brasileiros maiores de 18 anos. O estudo foi realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), nas capitais dos 26 estados do País e no Distrito Federal.

As entrevistas, realizadas entre julho e dezembro de 2007, contaram com uma equipe de 60 entrevistadores, quatro supervisores e um coordenador. No questionário,  perguntas sobre tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, ingestão de frutas e hortaliças, atividade física, proteção contra raios ultravioletas, auto-avaliação do estado de saúde, diagnóstico autodeclarado de hipertensão e diabetes e, para as mulheres, exame de mamografia e preventivo de colo de útero (Papanicolau).

A pesquisa consistiu em mais de 54 mil entrevistas telefônicas, com um mínimo de dois mil indivíduos adultos em cada uma das 26 capitais e no Distrito Federal. A amostragem foi realizada a partir de cadastros das linhas telefônicas residenciais de cada cidade, onde um morador foi selecionado para ser o entrevistado. O Vigitel foi divulgado na última sexta-feira (4).

Fatores de ponderação

Para a análise dos dados, foram utilizados fatores de ponderação que igualam a composição sócio-demográfica da amostra em cada cidade àquela observada no Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2000. Com isto, todas as faixas etárias, de sexo e escolaridade são representadas conforme a distribuição populacional do Brasil.

O inquérito é realizado anualmente desde 2006. “Estamos construindo uma linha de base para o monitoramento dos fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis. A idéia é, a partir dos dados, basear as políticas públicas de promoção à saúde e prevenção de doenças não transmissíveis”, explica a coordenadora de Doenças e Agravos Não Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde, Deborah Malta.

Principais resultados

Os resultados do Vigitel mostram que, de uma forma geral, as brasileiras têm cuidado mais da saúde: alimentam-se melhor, fumam menos, são menos sedentárias, bebem menos e têm menos excesso de peso.

No geral, 43,4% da população adulta estão com excesso de peso (IMC> 25), apenas 17,7% da população atendem às recomendações da OMS de comer cinco porções diárias de frutas e hortaliças, o consumo de carne com gorduras aparentes está no cotidiano de 32,8% da população e 29,2% dos adultos são sedentários.

A freqüência de adultos que consomem refrigerantes cinco ou mais dias da semana variou de 21% em Aracaju (menor regularidade) a 38% no Macapá (maior regularidade). No conjunto das capitais e Distrito Federal, 26,7% dos entrevistados bebem refrigerantes. Os homens o fazem com maior freqüência, 31,7%; enquanto as mulheres, 22,4%.

A ingestão abusiva de bebidas alcoólicas (considerada mais de cinco doses para homens e mais de quatro para mulheres em uma mesma ocasião, nos últimos 30 dias) variou entre 13,4%, em São Paulo, e 23% em São Luís.

Já a carne vermelha gordurosa ou frango com pele sem remover a gordura visível do alimento está presente na mesa de  32,8% da população de todas as capitais e Distrito Federal.

Recomendações da OMS

Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) representam um dos principais desafios de saúde para o desenvolvimento global nas próximas décadas. Ameaçam a qualidade de vida de milhões de pessoas e apresentam grande impacto econômico para os países, em especial os de baixa e média renda. Diante deste cenário, a Organização Mundial de Saúde propôs aos países-membros compromissos para a redução das taxas de morbimortalidade por DCNT.

Hoje, há evidências suficientes para se afirmar que é possível prevenir a maioria das DCNT, bem como alterar o seu curso, melhorando o prognóstico e a qualidade de vida dos indivíduos, por meio de ações para a prevenção dos principais fatores de risco para DCNT, com destaque para o tabagismo, a alimentação inadequada, o sedentarismo, a hipertensão arterial, a obesidade e o consumo abusivo de álcool.

Fonte: DIAP

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