GREVE NA RENAULT: METALÚRGICOS DA GRANDE CURITIBA LANÇAM CARTA ABERTA AOS TRABALHADORES
Trabalhadores da montadora paralisaram o trabalho nesta sexta-feira (06) pela Participação nos Lucros e para exigir que a empresa cumpra o acordado em relação a manutenção dos empregos
Após a greve iniciada pelos trabalhadores da Renault do Brasil nesta sexta-feira (06), o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) lançou hoje (07), uma carta aberta motivando os trabalhadores a se manterem firmes na mobilização pela Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e pela manutenção dos empregos na montadora. Na carta, são esclarecidos os motivos da necessidade de se rediscutir o Acordo Coletivo de Trabalho firmado em 2020, quando, após 21 dias de greve dos trabalhadores, a empresa cedeu e reviu as demissões de 747 trabalhadores. Na carta, o SMC deixa claro os motivos de se rediscutir o acordo, mostrando que Renault “não manteve os empregos, como acordado e nem deu possibilidade dos trabalhadores de manterem um mínimo de suas condições econômicas” (confira a carta na íntegra abaixo).
“Na época, firmamos o acordo com de manter os empregos e aumentar a competitividade da montadora. Porém, a empresa atingiu os seus objetivos, mas por outro lado não manteve emprego, reduziu direitos, salários e a PLR dos trabalhadores”, esclarece o presidente do SMC, Sérgio Butka.
NOVA ASSEMBLEIA NA SEGUNDA-FEIRA (09)
Na próxima segunda-feira (09), está prevista novas assembleia, às 5h, para definir os rumos a serem tomados pela mobilização.
A Renault emprega cerca de 5 mil trabalhadores que produzem os modelos Duster, Captour, Kwid, Sandero, Logan, Oroch e Master. A unidade brasileira ainda conta com uma fábrica de motores.
CLIQUE AQUI E CONFIRA A INTEGRA DA CARTA AOS TRABALHADORES
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