Em assembleia liderada pelo SMC na tarde desta terça(21) os metalúrgicos da Maflow(CIC) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.

A paralisação deve-se a postura da empresa em manter a demissão do delegado sindical Dione Pinheiro e a falta de avanço na pauta de reivindicação do chão de fábrica.

Na última sexta(17) um prazo de 48h já tinha sido aprovado em assembleia, reforçado também nesta segunda(20).

Uma nova assembleia será realizada apenas quando a empresa atender as reivindicações dos trabalhadores.

A pauta de reivindicações consiste em:

Participação nos Lucros e Resultados(PLR-2022), onde é reivindicado a diferença (2ª parcela-R$7.740,00) de R$ 12.000,00 (mínimo) para R$ 19.740,00(100% das metas) e discutir os anos retroativos.

Segundo relatos a empresa pagou somente o mínimo de R$ 12.000,00 e alterou o sistema de tal forma em que o pagamento não passa desse valor. Ainda, segundo denúncias, a Maflow também não fez no último ano a reunião mensal com a comissão.

Outra reivindicação é referente a grade salarial, na qual é cobrada uma correção de 1%(2022 e retroativo).

Os metalúrgicos também deixaram claro que se a empresa continuar dando advertência e demitindo cipeiros e dirigentes sindicais, eles paralisarão as atividades em protesto.

Confira abaixo a fala do vice-presidente do SMC, Nelson Silva de Souza, o Nelsão.

A Maflow emprega cerca de 100 trabalhadores que produzem autopeças.