Comitê em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser Candidato é lançado no PR
O comitê é formado pelas quatro principais centrais sindicais do estado e marca a liderança dos metalúrgicos na luta pela democracia
Na noite desta sexta-feira (19/01) o Comitê Sindical em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser Candidato foi lançado no Paraná. O evento, realizado na sede da Federação dos Metalúrgicos do Paraná, contou com a presença da senadora Gleisi Hoffmann, com o apoio do senador Roberto Requião e com a presença de lideranças sindicais e políticas do estado. O comitê é formado pelas quatro principais centrais sindicais do PR: CTB, CUT, Força Paraná e Nova Central.
De acordo com Nelsão, vice-presidente do SMC e representante do Sindicato no lançamento do comitê, a “unidade na luta” é o principal destaque do movimento.
“Estamos mostrando mais uma vez a unidade das centrais no Paraná, coisa que não se vê em muitos estados do Brasil, e que é muito importante neste momento. Todos lutamos em defesa da democracia e por isso é importante formar essa unidade na luta pela volta de um governo dos trabalhadores”, explicou Nelsão.
O lançamento do comitê também sela a participação e liderança dos metalúrgicos na luta pela democracia e pela candidatura de Lula nas eleições presidenciais de 2018. Participação que já tinha sido iniciada com a reunião entre o presidente do SMC, Sérgio Butka, e o ex-presidente Lula, em São Paulo, na segunda-feira.
No encontro, Butka também confirmou o apoio dos metalúrgicos ao manifesto “Eleição sem Lula é Fraude”, que já conta com mais de 200 mil assinaturas. Lula garantiu que, se for eleito presidente, irá desfazer todas as reformas que cortaram os direitos dos trabalhadores brasileiros.
Para a senadora Gleisi Hoffmann, uma das lideranças do comitê, a participação e liderança dos metalúrgicos de Curitiba é “fundamental” e “simbólica”, já que é um dos líderes da categoria que está sofrendo um ataque do Capital.
“O Lula é um operário, um trabalhador, e é do movimento do Sindicato dos Metalúrgicos. O que fez o Lula virar uma liderança política foi exatamente a luta sindical, o enfrentamento, a luta pelos trabalhadores. Então, o Sindicato dos Metalúrgicos apoiar essa luta hoje eu diria que é fundamental e simbólico”, destaca a senadora.
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