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CENTRAIS SINDICAIS COBRAM DO GOVERNO DO PARANÁ MAIS RIGOR NO COMBATE À PANDEMIA

Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) também devem aderir às restrições sanitárias afirmam as Centrais 

As Centrais Sindicais, junto com o Ministério Público do Trabalho, se reuniram, de forma online, agora à tarde (15), com o chefe de gabinete da Secretaria de Saúde  do Paraná (SESA), Cesar Neves, para cobrar mais rigor no combate à pandemia por parte do governo. “Não adianta, Curitiba impor medidas restritivas e os municípios da Região Metropolitana ficarem abertas. É  preciso um plano coordenado de atuação, senão vamos estar chovendo no molhado”, diz o presidente da Força Sindical, Sérgio Butka. 

O chefe de gabinete da SESA reconheceu que os municípios da RMC também devem estabelecer um lockdow  conjunto. “Não dá apenas para a capital fechar”, disse. Entre outros pontos cobrados pelas Centrais estão a instalação do Comitê Tripartite de Garantias dos Direitos aos Trabalhadores, que envolveria o governo, os trabalhadores e o patronal com vistas a debater formas de combate à pandemia. O Comitê foi aprovado pelo governo através do decreto 5.506 publicado no Diário Oficial no dia 24 de agosto de 2020, porém até agora não saiu do papel. “Infelizmente, até agora o governo só tem ouvido um lado da história, o lado que financia o governo que é o que está sendo ouvido. Apesar das medidas de restrição impostas, as empresas estão funcionando normalmente colocando a saúde do trabalhador em risco.  Temos denunciado essa situação, mas o governo tem andado a marcha lenta. Por exemplo, não adianta impor restrição   sem para o transporte público. E porque a prefeitura não consegue parar o transporte? Porque tem empresário do ramo que financia esse pessoal ”, disse Butka.  

“Se o governo tivesse ouvido as Centrais desde o começo talvez não estivéssemos na situação de emergência em eu o estado se encontra agora” disse a Dra. Margaret Matos de Carvalho, procuradora do MPT. “As empresas tem de saber que se  acontecer uma doença de um trabalhador, um falecimento, as empresas estarão cientes que pode ser  responsabilizadas por isso?”, disse. 

Entre as questões levantadas, também está a do que é ou não atividade essencial. Para Leandro Grassmann, presidente do Senge-PR, muitas atividades poderiam fechar sem grande impacto. Por outro lado, alguns setores são essenciais como saneamento, água, gás e energia. Dessa forma, os trabalhadores que estão nessa linha de frente deveriam ter também prioridade na vacinação. “9,5% dos empregados da Copel, por exemplo,  já tiveram Covid. E são trabalhadores preteridos na vacinação. Que essencial é esse que não tem direito a ser vacinado prioritariamente?”, questionou Leandro.

Governo federal não está honrando seus compromissos
 O chefe de gabinete recebeu todas as reivindicações das Centrais se comprometendo a acelerar a discussão pela instalação efetiva do comitê. Ele também deu um panorama da situação no estado e criticou o governo federal pela falta de repasses ao estado: “Estamos num limite de esgotamento de leitos, de profissionais de saúde e financeiro já que o governo federal não   está honrando com os repasses  financeiros. Tínhamos um plano traçado com toda a rede hospitalar  para cessão de leitos e, de repente, as Unidades de Pronto Atendimento já estão  lotadas também. A situação é de colapso. Estamos lutando para que ninguém fique sem assistência”, disse. 

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