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Chacina de Unaí completa quatro anos; acusados ainda não foram julgados

Hoje completam quatro anos da Chacina de Unaí. Foram mortos no dia 28 de janeiro de 2004 três Auditores Fiscais do Trabalho (Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva) e um motorista do Ministério do Trabalho e Emprego (Ailton Pereira de Oliveira), numa estrada rural do município de Unaí. Eles realizavam ação de fiscalização de fazendas da região para evitar exploração de trabalhadores.

Seis meses depois, em julho de 2004, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal concluíram as investigações anunciando a trama do crime e indiciando nove pessoas acusadas de envolvimento como mandantes, intermediários e executores dos assassinatos. Mas, hoje, depois de quatro anos, eles ainda não foram a julgamento, apesar de terem sido pronunciados pela Justiça.

Repercussão

O crime teve repercussão internacional e provocou uma comoção nacional. Mas à medida que o tempo passa, o crime cai no esquecimento e só é lembrado quando as famílias e as entidades de classe que representam os Auditores Fiscais do Trabalho promovem manifestações e protestos, que têm repercussão na mídia.

A imprensa, de forma geral, tem contribuído muito para não deixar que este bárbaro crime fique totalmente esquecido, o que favoreceria os acusados.

Protesto

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (SINAIT) prepara atividades para protestar contra a demora do julgamento. Uma concentração em frente ao Tribunal Regional Federal da 1º Região acontece na segunda-feira a partir de 14 horas, com a participação de Auditores Fiscais do Trabalho, familiares (Genir e Helba, vúvas de João Batista e nelson), representantes de entidades sindicais e de defesa de direitos humanos.

Um bolo preto, que está sendo chamado de “bolo amargo da impunidade”, será levado para a manifestação.

No ato em Brasília e em todas as Superintendências Regionais os Auditores Fiscais do Trabalho comparecerão de roupas pretas, com cartazes e faixas pedindo agilidade no julgamento.

Pedido de ajuda

O SINAIT já enviou correspondências a autoridades, inclusive ao Presidente Lula e ao Ministro Carlos Lupi.

Uma correspondência também será entregue ao Conselho Nacional de Justiça, denunciando a morosidade do andamento do processo.

Uma Nota Pública será distribuída durante o ato público e um Abaixo-assinado está colhendo assinaturas em todos os estados para pedir JULGAMENTO JÁ!

Fonte: DIAP

Desenvolvido por Agência Confraria

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