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PEC da Previdência pode repetir fracasso da reforma trabalhista

“A reforma trabalhista, a crise econômica e uma possível reforma previdenciária nos moldes nos quais está sendo proposta corroem o mercado, a capacidade de compra, de circular de uma forma positiva a economia, o que impacta todas as empresas”, aponta Caio Magri, presidente do Instituto Ethos

“A sociedade brasileira ainda está pouco esclarecida sobre os resultados, os impactos e a própria necessidade de uma reforma da Previdência. E em que bases e princípios ela deve acontecer.” A avaliação é do diretor-presidente do Instituto Ethos, Caio Magri, sobre a forma como vem sendo feito o debate sobre a PEC da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro.

“Parece que todos nós queremos um sistema previdenciário que garanta a seguridade social, seja justo, sustentável financeiramente, e que tenha participação de partes como Estado, empresas e trabalhadores”, disse, em entrevista aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria, na Rádio Brasil Atual. “Mas não é isso que está em discussão. O que está em discussão é o desmonte, com pouquíssimas certezas do resultados que isso vai ter.”

Para Magri, seria importante neste momento que as lideranças empresariais demandassem um debate público e efetivo sobre um projeto mais amplo para a Previdência, algo que talvez não aconteça no Legislativo. “A demanda por um debate vai acontecer no Congresso? Não me parece. Ele está sendo atropelado por um tempo econômico que não é o necessário para uma discussão profunda, não estão sendo colocadas as bases abertas para um diálogo sem nenhuma condicionalidade, e os deputados e deputadas deveriam exigir esse processo.”

À semelhança da “reforma” trabalhista

Assim como boa parte do empresariado foi seduzida pelas promessas da “reforma” trabalhista, a PEC 6/2019 pode trazer também expectativas que não serão realizadas, causando prejuízos a médio e longo prazo.

“A reforma trabalhista, a crise econômica e uma possível reforma previdenciária nos moldes nos quais está sendo proposta corroem o mercado, a capacidade de compra, de circular de uma forma positiva a economia, o que impacta todas as empresas”, aponta Magri. “Esses mitos de que as relações de trabalho, da forma como estão estruturadas, e as garantias que existiam eram as travas do desenvolvimento e do crescimento caíram com a reforma trabalhista.”

Para ele, o cenário pode se repetir com a “reforma” proposta por Bolsonaro. “Aumentou o desemprego, não aumentou necessariamente a rentabilidade das empresas, não aumentou o PIB e esse processo com a Previdência pode se mostrar muito parecido.”

Fonte: Minha Aposentadoria


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