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Acordos firmados em 2007 preocupam, greve é a única saída

Os servidores públicos que firmaram acordos com o Governo para reajustes salariais, reestruturação de seus planos de carreiras, entre outros, já se mobilizam por temerem o descumprimento das negociações por parte do Governo.

As últimas declarações do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo deixaram os servidores, que em 2007 negociaram reajustes com o Governo, em alerta. O ministro quer primeiro organizar o orçamento, que perdeu R$ 40 bilhões com o fim da CPMF, para depois avaliar a situação desses servidores.

De acordo com os servidores, os reajustes não têm nenhum vínculo com os recursos da CPMF. A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) alerta que os cortes nos reajuste podem afetar justamente as 20 categorias que haviam negociado com o Governo em 2007. (Confira quadro das negociações)

Greve

Os servidores já cogitam paralisar caso não sejam cumprido os acordos. Advogados da União, Procuradores da Fazenda Nacional, Procuradores do Banco Central, Defensores Públicos e Procuradores Federais já marcaram o início de sua greve para dia 17 deste mês.

De acordo com o presidente do Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal, João Carlos Souto, o governo não está aberto a negociar com a categoria e a única saída é a greve, “como (o Governo) não tem se mostrado aberto para negociar conosco, não tem nos atendido, nossa tendência é decretar greve”, afirma Souto.

Educação

Após quase cem dias de greve os servidores das universidades federias assinaram um acordo com o governo em 2007. Os dirigentes temem o não cumprimento deste acordo e devem reagir também com greves. Os servidores terão plenária em fevereiro para deliberar o destino da categoria caso não seja cumprido o acordo.

Já os professores temem não só por seus salários, mas também pelos investimentos que devem acontecer nas universidades. “Estamos preocupados não só com questão salarial, mas recursos para universidades também”, comenta o presidente da Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior (Andes), Paulo Rizzo.

A categoria, que promete reagir caso o Governo promova cortes na área da educação, se reúne no próximo dia 14 em Goiânia.

Governo

De acordo com a assessoria do ministério do Planejamento, o Governo só irá cumprir com aqueles acordos que viraram lei, a exemplo do reajuste da Polícia Federal, já em andamento.

Para as demais negociações, o Governo pretende primeiro organizar seus recursos e depois sentar a mesa para reavaliar as propostas. “Queremos primeiro resolver esse rombo, equilibrar o orçamento e nos reposicionar”, afirma o ministro do Planejamento.

Fonte: DIAP

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