Copom reduz selic para 8,75%; mercado quer esta taxa até final do ano
Trabalhadores e empresários se uniram para criticar a redução no ritmo de queda da taxa básica de juros (Selic), reduzida em meio ponto percentual pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Ainda pior é a impressão, pelo comunicado do BC, de que os cortes acabaram este ano.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado Armando Monteiro Neto (PTB/PE), afirmou que a crise financeira internacional não foi superada e cobrou um corte "mais expressivo" nos juros.
Além disso, o comportamento dos preços no atacado claramente permite a manutenção de uma política monetária mais agressiva, defendeu o presidente da CNI.
Armando Monteiro Neto afirma ainda que a "taxa Selic real mantém-se próxima a 5% ao ano, o que é muito elevado para os padrões mundiais de uma economia deflacionária. Esse diferencial provoca a entrada de recursos externos de curto prazo que favorece a valorização excessiva do real", disse.
"Muito tímida"
A Força Sindical considerou a decisão do Copom "muito tímida".
O presidente da Força, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT/SP) diz que "a medida frustra os trabalhadores que ansiavam por uma queda maior, melhorando o ambiente econômico para o segundo semestre deste ano.
O presidente do Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro (Corecon/RJ), Paulo Passarinho, disse que a queda significa a manutenção da política que já vinha sendo desenvolvida pelo Banco Central (BC) e que é adotada atualmente no mercado financeiro internacional.
"Só que nós partimos de uma taxa básica muito alta no início do processo de redução, em torno de 13%".
"Do meu ponto de vista, o grande problema do Brasil, em termos de administração macroeconômica, é a manutenção do modelo de integração financeira do país, que impõe a liberalização aos fluxos de capital de qualquer tipo".
A decisão do Copom de reduzir a taxa em 0,50 ponto percentual, para 8,75% ao ano, foi unânime.
Fonte: Monitor Mercantil
Ainda pior é a impressão, pelo comunicado do BC, de que os cortes acabaram este ano.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado Armando Monteiro Neto (PTB/PE), afirmou que a crise financeira internacional não foi superada e cobrou um corte "mais expressivo" nos juros.
Além disso, o comportamento dos preços no atacado claramente permite a manutenção de uma política monetária mais agressiva, defendeu o presidente da CNI.
Armando Monteiro Neto afirma ainda que a "taxa Selic real mantém-se próxima a 5% ao ano, o que é muito elevado para os padrões mundiais de uma economia deflacionária. Esse diferencial provoca a entrada de recursos externos de curto prazo que favorece a valorização excessiva do real", disse.
"Muito tímida"
A Força Sindical considerou a decisão do Copom "muito tímida".
O presidente da Força, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT/SP) diz que "a medida frustra os trabalhadores que ansiavam por uma queda maior, melhorando o ambiente econômico para o segundo semestre deste ano.
O presidente do Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro (Corecon/RJ), Paulo Passarinho, disse que a queda significa a manutenção da política que já vinha sendo desenvolvida pelo Banco Central (BC) e que é adotada atualmente no mercado financeiro internacional.
"Só que nós partimos de uma taxa básica muito alta no início do processo de redução, em torno de 13%".
"Do meu ponto de vista, o grande problema do Brasil, em termos de administração macroeconômica, é a manutenção do modelo de integração financeira do país, que impõe a liberalização aos fluxos de capital de qualquer tipo".
A decisão do Copom de reduzir a taxa em 0,50 ponto percentual, para 8,75% ao ano, foi unânime.