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Cerimônia em Brasília marca entrega de pesquisa sobre pessoas com deficiência

Os dados do módulo Pessoas com deficiência da Pnad Contínua 2022 foram apresentados na sexta-feira (07), em Brasília. Participaram da cerimônia no Ministério dos Direitos Humanos servidores do IBGE, pesquisadores de diversas instituições acadêmicas e autoridades do governo, tendo como anfitriã a secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella.  

Na abertura do evento, o presidente interino do IBGE, Cimar Azeredo, propôs inicialmente uma saudação da plateia a todos aqueles que colaboraram para a realização do Censo Demográfico 2022 (cujos primeiros resultados foram divulgados dia 28 de junho), em especial à representante do Fundo das Nações Unidas para População (UNFPA) Junia Quiroga, presente à solenidade. Sobre o módulo de Pessoas com deficiência da Pnad Contínua, o presidente relembrou as origens do levantamento e os esforços para incluir este grupo nos questionários.  

“Agora a maior pesquisa sobre força de trabalho da América Latina fala de pessoas com deficiência: isso representa um marco nas estatísticas produzidas no Brasil”, disse Cimar. Os números do levantamento foram detalhados pela mesa técnica, formada por Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad; Luanda Chaves Botelho, analista de indicadores sociais do IBGE e pelos analistas Luciana Alves dos Santos e Rafael Alves. O Ministério do Planejamento vai utilizar os dados para auxiliar no monitoramento de políticas públicas.  

Confira o que disseram os convidados:

“Saudamos especialmente o IBGE e todas as organizações que reconhecem a dívida social que temos com as pessoas com deficiência, extrato populacional invisibilizado também nos indicadores, sem os quais não temos como desenhar políticas públicas para efetivar direitos humanos: os seus direitos humanos, os nossos direitos humanos. As informações precisas são condicionantes para produzir as mudanças necessárias para edificarmos uma sociedade justa, combater as desigualdades e incluir quem tem sido secularmente excluído.” 
Anna Paula Feminellasecretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência 

“Quero parabenizar as equipes que tornaram possível esta pesquisa num tema tão importante para o mercado de trabalho, particularmente quando se trata de promover a justiça social e eliminar a discriminação numa sociedade. Para mim, é um motivo de orgulho que o Brasil apresente estes resultados com base nas perguntas sugeridas pelo Grupo de Washington e que hoje seja possível mostrar esses resultados tão concretos para a região.” 
Rafael Díez de Medinadiretor de estatística da Organização Internacional do Trabalho (OIT)

“Só conseguimos monitorar e avaliar uma política pública se a gente tiver dados. Por isso o IBGE é tão fundamental: é um patrimônio nacional que precisa ser defendido. Ele nos informa, nos torna mais inteligentes. Só sabemos, de fato, o que acontece ao nosso redor, por causa do IBGE.” 
João Villaverdechefe da assessoria especial do Ministério do Planejamento e Orçamento

“Nossa meta para 2030 firmada no Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS 8) é alcançar o emprego pleno e produtivo e trabalho decente a todas as mulheres e homens, inclusive para os jovens e as pessoas com deficiência, e remuneração igual para trabalho de igual valor. Nesse sentido, a pesquisa divulgada hoje tem papel-chave.” 
José Ribeirorepresentante do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) 

“Foi bastante desafiador chegarmos até aqui e é muito importante termos hoje esse recorte. Nosso Ministério do Planejamento e Orçamento é totalmente dependente dessas informações para trabalhar junto aos órgãos setoriais para trazer os resultados que a sociedade precisa e merece.” 
Márcio Albuquerquesecretário executivo adjunto do Ministério do Planejamento e Orçamento

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