
Metalúrgicos da Maringá Soldas reprovam PLR e dão prazo para empresa avançar nos valores
Os metalúrgicos da Maringá Soldas, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), reprovaram na manhã desta sexta-feira, 4 de julho, a proposta da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) apresentada pela empresa. Mesmo com a presença a viatura da Policia Militar os trabalhadores se manterão mobilizados na porta de fábrica.
A proposta reprovada em assembleia liderada pelo SMC consistia em R$ 5000,00, com adiantamento de R$ 3.000,00 para 25 de agosto deste ano e R$ 2.000,00 para março de 2026.
Em contrapartida, os trabalhadores reivindicam uma PLR de R$ 8.000,00, com adiantamento de R$ 4.000,00 até 20 de julho e R$ 4.000,00 até 20 de fevereiro de 2026.
Além, da PLR os trabalhadores exigem também a apresentação de uma proposta de aumento salarial baseada na reposição da inflação (INPC) acrescida de 3% de aumento real com aplicação em 1º de dezembro deste ano e vale-mercado de R$ 1.300,00.
Após a reprovação da PLR, os metalúrgicos deram prazo para a empresa se reunir novamente com os diretores sindicais e negociar uma nova proposta. A próxima assembleia será realizada entre 10 e 11 de julho. Caso não haja avanço até lá, a hipótese de greve não está descartada.
A força de trabalho da Maringá Soldas é composta por aproximadamente 140 profissionais que produzem peças para reposição, fornecidas para mercados da América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e Oriente Médio.
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