Há 50 anos, o dia 25 de outubro se tornou um marco na luta contra o autoritarismo e passou a fazer parte do calendário brasileiro como o Dia Nacional da Democracia. A data homenageia Vladimir Herzog, jornalista torturado e morto por agentes da ditadura militar em 25 de outubro de 1975, em São Paulo.

“Democracia” é uma palavra de origem grega. É a junção de demos (povo) e kratos (poder), ou seja, “poder do povo”. A democracia pode ser definida como um governo do povo, em que o fator superior é a influência popular nas decisões do Estado.

Atualmente, muitos países do mundo vivem sob governos autoritários, onde as pessoas não conseguem se expressar ou se reunir livremente. Em alguns lugares, a censura ditatorial ainda prevalece e a população não pode ir às ruas se manifestar.

Durante muitos anos, o Brasil também viveu sob esse cenário. Após um longo período de ditadura militar (de 1964 a 1984), o país iniciou o processo de redemocratização. Milhões de pessoas foram às ruas em defesa das eleições diretas e da volta da liberdade. Em 1988, uma nova Constituição ampliou os direitos individuais e restabeleceu as liberdades públicas.

Para muitas pessoas, a democracia não significa apenas liberdade política. Há quem diga que ainda não vivemos uma democracia plena, pois persistem a injustiça, a desigualdade, a corrupção e a violência. Para que a democracia seja plena, é necessário haver um mínimo de igualdade social, com acesso à educação, renda e emprego. É importante lembrar que a vida política, numa democracia, se constrói com a participação de todos e todos os dias.

A luta sindical dos metalúrgicos está diretamente ligada ao combate à desigualdade e à injustiça no ambiente de trabalho e na sociedade. O SMC atua para garantir melhores salários, condições de trabalho, saúde e segurança, que são pilares da dignidade social!

Juntos somos mais fortes!