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SMC amplia luta pela inclusão das Pessoas com Deficiência(PCDs)

Quando se trata de inclusão das Pessoas com Deficiência (PCDs) o Brasil ainda caminha a passos muito lentos. Apesar de se tratar de uma grande parcela da população (24% dos brasileiros, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE) e de existirem leis que obrigam as empresas a fazerem esta inclusão, apenas 0,9% das carteiras assinadas no Brasil são de PCDs. 


Para tentar amenizar este grande problema do país, é que o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) estabeleceu uma agenda permanente de ações para a inclusão dos PCDs no ambiente de trabalho e demais âmbitos da sociedade. O foco é ampliar não só o número de vagas preenchidas por Pessoas com Deficiência dentro das fábricas, mas buscar mais qualidade de vida, remuneração e trabalho para estas pessoas. 


Entre as iniciativas dos Metalúrgicos de Curitiba para cumprir esta missão estão diversas ações encabeçadas pelo Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho do SMC. Das ações, Osvaldo Silveira, coordenador deste departamento, destaca principalmente a criação de uma agenda permanente de trabalho com os PCDs. 


“Essa agenda visa criar uma cultura voltada à inclusão do trabalhador com deficiência. Isso envolve a preparação dos dirigentes sindicais, com eventos e palestras sobre o tema. Um dos resultados disso é o seminário sobre inclusão que realizaremos em setembro, quando iremos contar com entidades renomadas como o Ministério Público do Trabalho, Secretarias de Saúde, Previdência Social, Ordem dos Advogados do Brasil e Universidade Federal do Paraná”, ressalta. 


Nesta agenda ainda estão previstos cursos de Libras (a Língua Brasileira de Sinais) para os diretores, visando melhorar ainda mais a comunicação do Sindicato com os trabalhadores surdos, maioria dos PCDs nas fábricas da Grande Curitiba. 


O presidente do Sindicato, Sérgio Butka avalia que “As equipes, lideranças da empresa e colegas de trabalho precisam estar juntos levantando esta bandeira de inclusão. Todos precisam oferecer um espaço seguro, com qualidade e dignidade para que as Pessoas Com Deficiência (PCDs), ao entrarem na fábrica, se sintam de fato parte daquele ambiente. É inadmissível que alguém seja deixado de lado dentro da empresa por qualquer motivo, seja ele por falta de rampas de acesso, a falta de pessoas que compreendem Libras ou mesmo a falta de materiais de apoio em braile ou em áudio”.
 

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