31 mil Metalúrgicos entregam doação para vítimas do litoral
Com doação de R$ 1 cada um, trabalhadores arrecadaram R$ 31 mil que foram repassados para a secretária da Família e do Desenvolvimento Social, Fernanda Richa. Campanha, organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos, continua a todo o vapor
Os metalúrgicos da Grande Curitiba entregaram hoje R$ 31 mil para a secretária estadual da Família e do Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, e para a presidente do Provopar, Marli Corleto, que usarão a quantia para ajudar no auxilio às vitimas das enchentes que assolaram o litoral do Paraná no começo de março. O dinheiro foi arrecadado entre 31 mil trabalhadores, que decidiram em assembléias, em porta de fábrica, doar R$ 1 cada um para ajudar na reconstrução do litoral. A campanha é organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba e continua a todo vapor.
Para a secretária Fernanda Richa, o exemplo da mobilização dos trabalhadores deve ser seguido pela sociedade. “A sensibilidade dos trabalhadores, se incomodando, mostrando que podem ajudar a sociedade, mostrando que abraçam uma causa, é muito grande. Não é só o fato da doação que estão fazendo, mas sim o ato de se sensibilizar com quem mais precisa. É um exemplo que deve ser seguido por outras classes, outros segmentos. Eles mostram que quando se quer, se pode ajudar se pode fazer. A solidariedade existe e esse grupo sindical está mostrando isso, que veio pra fazer a diferença, pra ajudar aqueles que mais precisam e trazer esperança.”, disse.
“Os trabalhadores metalúrgicos não fugiram da responsabilidade de ajudar o nosso litoral. Essa quantia entregue, de R$ 31 mil, é uma primeira parte da ajuda, já que a campanha continua. Contamos com o esforço de todos os trabalhadores na luta pela reconstrução do litoral do Paraná.”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka.
Ajuda de toda a sociedade
Fernanda Richa disse também que a doação chega no momento em que o Governo do Estado, começa a planejar a volta das famílias desabrigadas às suas casas: “Já sabemos de antemão que algumas famílias não vão poder retornar, porque suas casas foram destruídas ou estão condenadas. A Mineropar está fazendo o acompanhamento das condições do solo e, tão logo seja descartada a possibilidade de novos deslizamentos de terra nas encostas de morro, será iniciada a realocação dessas famílias. Este é um processo caro, que não estava no orçamento do Governo do Estado. Portanto, vamos precisar da ajuda de todos.", disse.
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