Faurecia amplia atuação no País
O polo automotivo de Limeira, SP, ficou maior na quinta-feira, 5: a Faurecia inaugurou ali fábrica para produção de sistemas de escapamentos. A nova unidade ainda abriga centro de pesquisa, chamado TechCenter, responsável pelo desenvolvimento de novos produtos, e tornou-se sede administrativa da área de exaustão da companhia na América do Sul.
De acordo com a empresa a nova fábrica, que concentra as operações antes localizadas em Pindamonhangaba, SP, é a maior unidade de produção de sistemas de escapamentos da região sul-americana. Ocupa área de 30 mil m² e exigiu investimentos de R$ 60 milhões. Sua capacidade é para equipar 1,4 milhão de automóveis e outros 60 mil veículos pesados por ano.
A unidade já opera com cerca de quinhentos funcionários e até o fim de 2012 receberá outros trezentos.
Abdo Kassisse, gerente geral Mercosul da Faurecia Emissions Control Technologies, explica que "a nova fábrica está apta para produzir desde componentes isolados, como tubos, silenciosos e filtros de partículas, até sistemas de escapamentos inteiros. A mesma força se aplica ao TechCenter, o primeiro do gênero no País, no qual se agrega todas as disciplinas necessárias para desenvolver, testar e validar novos produtos. Isso atende melhor o cliente, reduzindo tempo e custo no desenvolvimento".
Segundo Jean-Marc Hannequin, vice-presidente executivo da Faurecia Emissions Control Technologies, a companhia está presente em todas as montadoras globais e "em veículos que vão do Tata Nano ao Maserati. Um em cada quatro automóveis produzidos no mundo usa tecnologia Faurecia". A divisão emprega 18,5 mil trabalhadores em setenta fábricas e sete centros de pesquisa – um deles o recém-inaugurado em Limeira, que dará suporte às operações na América Latina.
A participação da área de emissões nos negócios da companhia hoje é de 25%, algo em torno de € 5,8 bilhões em vendas no ano passado, ante € 4,8 bilhões em 2010: "Depois de nossa parceria com a Cummins Emission, celebrada no fim de 2011, passamos a oferecer uma gama completa de produtos tanto para veículos leves quanto para pesados".
No Brasil a divisão de tecnologia de controle de emissão opera com oito fábricas, emprega 1 mil pessoas e soma vendas em torno de € 200 milhões. Dedicada ao OEM, está em Camaçari, BA, Curitiba, PR, Gravataí, RS, Porto Real, RJ, Limeira – duas fábricas – e Sorocaba e Piracicaba, SP.
As duas últimas entram em operação neste segundo semestre, dedicadas ao abastecimento das futuras linhas de Toyota e Hyundai. "São unidades menores. Uma recebeu investimento de R$ 5 milhões e a outra de R$ 7 milhões, e têm capacidade para atender 100 mil veículos por ano."
O dobro até 2015 – Os planos da Faurecia para o País, no entanto, vão além da área de emissões – e são ambiciosos. Segundo Yann Delabriére, presidente do conselho e CEO, "o Brasil é de importância estratégica": o plano é dobrar o faturamento na região até 2015, para € 1 bilhão.
"São 35 novas fábricas no mundo no período 2011-2012, e cinco delas na América do Sul."
A sustentação para as projeções de Delabriére são baseadas nas quatro atividades de negócios da Faurecia, "que crescem rapidamente": tecnologia de controle de emissões, assentos automotivos, sistemas de interiores e sistemas de exteriores.
A área de exteriores é a única em que a empresa ainda não atua no País, quadro que será modificado até o fim do ano ou no máximo começo de 2013: duas novas unidades, São Bernardo do Campo, SP, e Porto Real, RJ, iniciarão produção de para-choques para atender contratos fechados para novos projetos da Volkswagen e da PSA Peugeot Citroën.
Fonte: Autodata
De acordo com a empresa a nova fábrica, que concentra as operações antes localizadas em Pindamonhangaba, SP, é a maior unidade de produção de sistemas de escapamentos da região sul-americana. Ocupa área de 30 mil m² e exigiu investimentos de R$ 60 milhões. Sua capacidade é para equipar 1,4 milhão de automóveis e outros 60 mil veículos pesados por ano.
A unidade já opera com cerca de quinhentos funcionários e até o fim de 2012 receberá outros trezentos.
Abdo Kassisse, gerente geral Mercosul da Faurecia Emissions Control Technologies, explica que "a nova fábrica está apta para produzir desde componentes isolados, como tubos, silenciosos e filtros de partículas, até sistemas de escapamentos inteiros. A mesma força se aplica ao TechCenter, o primeiro do gênero no País, no qual se agrega todas as disciplinas necessárias para desenvolver, testar e validar novos produtos. Isso atende melhor o cliente, reduzindo tempo e custo no desenvolvimento".
Segundo Jean-Marc Hannequin, vice-presidente executivo da Faurecia Emissions Control Technologies, a companhia está presente em todas as montadoras globais e "em veículos que vão do Tata Nano ao Maserati. Um em cada quatro automóveis produzidos no mundo usa tecnologia Faurecia". A divisão emprega 18,5 mil trabalhadores em setenta fábricas e sete centros de pesquisa – um deles o recém-inaugurado em Limeira, que dará suporte às operações na América Latina.
A participação da área de emissões nos negócios da companhia hoje é de 25%, algo em torno de € 5,8 bilhões em vendas no ano passado, ante € 4,8 bilhões em 2010: "Depois de nossa parceria com a Cummins Emission, celebrada no fim de 2011, passamos a oferecer uma gama completa de produtos tanto para veículos leves quanto para pesados".
No Brasil a divisão de tecnologia de controle de emissão opera com oito fábricas, emprega 1 mil pessoas e soma vendas em torno de € 200 milhões. Dedicada ao OEM, está em Camaçari, BA, Curitiba, PR, Gravataí, RS, Porto Real, RJ, Limeira – duas fábricas – e Sorocaba e Piracicaba, SP.
As duas últimas entram em operação neste segundo semestre, dedicadas ao abastecimento das futuras linhas de Toyota e Hyundai. "São unidades menores. Uma recebeu investimento de R$ 5 milhões e a outra de R$ 7 milhões, e têm capacidade para atender 100 mil veículos por ano."
O dobro até 2015 – Os planos da Faurecia para o País, no entanto, vão além da área de emissões – e são ambiciosos. Segundo Yann Delabriére, presidente do conselho e CEO, "o Brasil é de importância estratégica": o plano é dobrar o faturamento na região até 2015, para € 1 bilhão.
"São 35 novas fábricas no mundo no período 2011-2012, e cinco delas na América do Sul."
A sustentação para as projeções de Delabriére são baseadas nas quatro atividades de negócios da Faurecia, "que crescem rapidamente": tecnologia de controle de emissões, assentos automotivos, sistemas de interiores e sistemas de exteriores.
A área de exteriores é a única em que a empresa ainda não atua no País, quadro que será modificado até o fim do ano ou no máximo começo de 2013: duas novas unidades, São Bernardo do Campo, SP, e Porto Real, RJ, iniciarão produção de para-choques para atender contratos fechados para novos projetos da Volkswagen e da PSA Peugeot Citroën.
Fonte: Autodata