Fazenda chama montadora para explicar dispensas
Dirigentes da GM foram chamados para uma reunião hoje em Brasília com representantes do governo no Ministério da Fazenda para explicar as demissões em sua fábrica de São José dos Campos (SP). Irritada com as demissões, a presidente Dilma Rousseff ameaçou retirar os incentivos concedidos ao setor de automóveis sob a forma de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e tem adiado a publicação da regulamentação do novo regime automotivo, que traz novas exigências de conteúdo local, mas cria cotas de importação de carros sem o aumento do imposto.
Os executivos da GM devem apresentar seus planos de remanejamento de funcionários para evitar redução do quadro de pessoal, e mostrar que as vagas eliminadas em São José dos Campos serão compensadas por empregos em outras unidades. Um integrante da equipe econômica informou ao Valor que Dilma ordenou aos ministros que façam pressão sobre os dois setores que receberam redução de IPI em troca de manutenção de empregos: o automotivo e o de eletrodomésticos da linha branca. Demissões líquidas nesses setores podem levar à revisão do benefício, ameaça o governo.
Os empresários da indústria automobilística devem entregar hoje ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, um balanço de emprego, estoques e investimentos nos primeiros sete meses do ano. A ideia dos representantes da Anfavea, entidade que representa as montadoras, é mostrar os efeitos positivos da prorrogação do IPI para veículos novos até 31 de agosto. A indústria quer estender novamente o prazo de vigência do benefício.
Os empresários pretendem mostrar que os estoques recuaram dos níveis elevados registrados em abril e maio, e que há expectativa positiva para a realização dos investimentos previstos para o período 2012-2016. A Anfavea também deve apresentar dados que apontam que o nível de emprego na indústria foi mantido, algo que o governo exigiu como contrapartida quando concedeu o incentivo.
Os empresários devem mostrar ao ministro que a situação da fábrica da GM em São José dos Campos, que sinaliza demissão de trabalhadores, não afeta o "resultado global" das indústrias do setor. A reunião de hoje deve ajudar o governo na decisão de prorrogar ou não a redução de IPI para o setor.
Fonte: Valor Economico
Os executivos da GM devem apresentar seus planos de remanejamento de funcionários para evitar redução do quadro de pessoal, e mostrar que as vagas eliminadas em São José dos Campos serão compensadas por empregos em outras unidades. Um integrante da equipe econômica informou ao Valor que Dilma ordenou aos ministros que façam pressão sobre os dois setores que receberam redução de IPI em troca de manutenção de empregos: o automotivo e o de eletrodomésticos da linha branca. Demissões líquidas nesses setores podem levar à revisão do benefício, ameaça o governo.
Os empresários da indústria automobilística devem entregar hoje ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, um balanço de emprego, estoques e investimentos nos primeiros sete meses do ano. A ideia dos representantes da Anfavea, entidade que representa as montadoras, é mostrar os efeitos positivos da prorrogação do IPI para veículos novos até 31 de agosto. A indústria quer estender novamente o prazo de vigência do benefício.
Os empresários pretendem mostrar que os estoques recuaram dos níveis elevados registrados em abril e maio, e que há expectativa positiva para a realização dos investimentos previstos para o período 2012-2016. A Anfavea também deve apresentar dados que apontam que o nível de emprego na indústria foi mantido, algo que o governo exigiu como contrapartida quando concedeu o incentivo.
Os empresários devem mostrar ao ministro que a situação da fábrica da GM em São José dos Campos, que sinaliza demissão de trabalhadores, não afeta o "resultado global" das indústrias do setor. A reunião de hoje deve ajudar o governo na decisão de prorrogar ou não a redução de IPI para o setor.
Fonte: Valor Economico