Montadoras adotam suspensão temporária
A General Motor será a terceira montadora a adotar o lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho) nos últimos três meses. Ao todo, 940 funcionários da fábrica de São José dos Campos (SP) serão dispensados até o fim de novembro. Na Mercedes-Benz de São Bernardo do Campo (SP) 1,5 mil trabalhadores foram suspensos de junho a outubro. Outros 270 operários da MAN de Resende (RJ) entraram no programa no período de julho a novembro.
O lay-off é alternativa adotada pelas empresas para evitar demissões. No caso da GM, falava-se em cortes de 1,5 mil a 2 mil pessoas. No período de dispensa, parte dos salários é paga pela empresa e parte (R$ 1.163) vem do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Ministério do Trabalho. Nesse intervalo, os funcionários passam por cursos de qualificação profissional.
Em acordo fechado na noite de sábado, a direção da GM e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos concordaram em adotar o lay-off e abrir um programa de demissão voluntária (PDV) para evitar a dispensa em massa de 1.840 funcionários. Esse é o número de excedentes que a GM alega ter na linha onde eram feitos quatro carros.
Em julho, a GM tirou de linha o Corsa, Meriva e Zafira, deixando só o Classic, que será mantido até novembro. O setor emprega 1,5 mil metalúrgicos, mas, para a produção do Classic, de 20 unidades por hora, são necessários apenas 900 trabalhadores. O PDV será oferecido a todos os 7,5 mil funcionários do complexo, que tem outras sete fábricas.
"Está afastada a possibilidade de demissão no momento", disse o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho, Manoel Messias de Melo. Ele também participou da reunião no sábado que começou às 10h e terminou às 19h.
Melo afirmou que o governo federal viu a negociação como "extremamente positiva". Segundo ele, o acordo "é importante para sinalizar que o País tem condições de enfrentar a atual crise sem que isso signifique perda de empregos".
Assembleia. O acerto será levado para aprovação dos trabalhadores da GM em assembleia que será comandada pelo presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, amanhã. O diretor de relações institucionais da GM, Luiz Moan, disse que as partes vão buscar alternativas de manutenção dos empregos, mas não deu garantias de que não haverá cortes após o fim do lay-off.
No caso da MAN - que assim como a Mercedes-Benz enfrenta problemas de queda de vendas de caminhões - outro programa do governo, o Caminho da Escola vai ajudar a montadora a evitar "medidas mais drásticas", conforme disse o presidente da empresa, Roberto Cortes. A empresa venceu licitação para fornecer 4 mil ônibus para transporte de alunos na área rural, a serem entregues até início de 2013.
Fonte: Estadao
O lay-off é alternativa adotada pelas empresas para evitar demissões. No caso da GM, falava-se em cortes de 1,5 mil a 2 mil pessoas. No período de dispensa, parte dos salários é paga pela empresa e parte (R$ 1.163) vem do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Ministério do Trabalho. Nesse intervalo, os funcionários passam por cursos de qualificação profissional.
Em acordo fechado na noite de sábado, a direção da GM e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos concordaram em adotar o lay-off e abrir um programa de demissão voluntária (PDV) para evitar a dispensa em massa de 1.840 funcionários. Esse é o número de excedentes que a GM alega ter na linha onde eram feitos quatro carros.
Em julho, a GM tirou de linha o Corsa, Meriva e Zafira, deixando só o Classic, que será mantido até novembro. O setor emprega 1,5 mil metalúrgicos, mas, para a produção do Classic, de 20 unidades por hora, são necessários apenas 900 trabalhadores. O PDV será oferecido a todos os 7,5 mil funcionários do complexo, que tem outras sete fábricas.
"Está afastada a possibilidade de demissão no momento", disse o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho, Manoel Messias de Melo. Ele também participou da reunião no sábado que começou às 10h e terminou às 19h.
Melo afirmou que o governo federal viu a negociação como "extremamente positiva". Segundo ele, o acordo "é importante para sinalizar que o País tem condições de enfrentar a atual crise sem que isso signifique perda de empregos".
Assembleia. O acerto será levado para aprovação dos trabalhadores da GM em assembleia que será comandada pelo presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, amanhã. O diretor de relações institucionais da GM, Luiz Moan, disse que as partes vão buscar alternativas de manutenção dos empregos, mas não deu garantias de que não haverá cortes após o fim do lay-off.
No caso da MAN - que assim como a Mercedes-Benz enfrenta problemas de queda de vendas de caminhões - outro programa do governo, o Caminho da Escola vai ajudar a montadora a evitar "medidas mais drásticas", conforme disse o presidente da empresa, Roberto Cortes. A empresa venceu licitação para fornecer 4 mil ônibus para transporte de alunos na área rural, a serem entregues até início de 2013.