Sindicatos do porto se reúnem hoje
Os nove sindicatos do porto de Santos, que representam dez mil trabalhadores, têm reunião, hoje (25), para avaliar a campanha contra a Medida Provisória 595-2012.
Na sexta-feira (22), eles fizeram greve, das 7 às 13 horas, simultaneamente a outros 20 mil trabalhadores de 35 portos de 12 estados, inclusive São Paulo.
Após a paralisação, o governo concordou em rever alguns pontos da MP, que cria novo marco regulatório para os portos, e fechou um acordo com os sindicalistas.
Em reunião, à tarde, com o ministro da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, no Palácio do Planalto, os representantes dos portuários concordaram em não fazer greve até 15 de março.
O governo, por sua vez, assumiu vários compromissos, como a formação do que se convencionou chamar ‘mesa de diálogo’, com previsão dos trabalhos serem concluídos até o dia 15.
O governo convidará o relator da matéria na comissão mista do Congresso Nacional, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), a participar dos trabalhos da ‘mesa’.
A União se comprometeu a, nesse meio tempo, não adotar providências para abreviar o prazo de apreciação da medida provisória no Congresso Nacional.
Dilma
A Secretaria de Portos não enviará, à presidenta Dilma Rousseff, proposta de decreto para regulamentar a medida provisória. E governo não licitará arrendamentos de terminais nem fará concessões portuárias.
Ficou acertado que não haverá execução de multas em decorrência de liminar do Tribunal Superior do Trabalho, que decretou ilegal a greve de sexta-feira (22), nem ajuizamento da ação principal.
Para o deputado federal e presidente da central Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), “o diálogo possibilita o debate sobre mudanças na medida provisória”.
O presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Oliveira da Silva, reclama que a MP “retira direitos, diminui salários e isso a categoria não aceita”.
O presidente do Sindicato dos Operários Portuários (Sintraport), Robson de Lima Apolinário, adverte que “a concorrência desleal dos terminais privados, em relação aos públicos, prejudica os trabalhadores”.
Vitória
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, Valdir de Souza Pestana, considera a greve “vitoriosa. Não fosse ela, não seríamos sequer ouvidos pelo governo”.
Uma nova rodada de negociações entre a secretaria de portos e os sindicalistas está marcada para
sexta-feira (1º), em Brasília, no Palácio do Planalto.
Fonte: Força Sindical
Na sexta-feira (22), eles fizeram greve, das 7 às 13 horas, simultaneamente a outros 20 mil trabalhadores de 35 portos de 12 estados, inclusive São Paulo.
Após a paralisação, o governo concordou em rever alguns pontos da MP, que cria novo marco regulatório para os portos, e fechou um acordo com os sindicalistas.
Em reunião, à tarde, com o ministro da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, no Palácio do Planalto, os representantes dos portuários concordaram em não fazer greve até 15 de março.
O governo, por sua vez, assumiu vários compromissos, como a formação do que se convencionou chamar ‘mesa de diálogo’, com previsão dos trabalhos serem concluídos até o dia 15.
O governo convidará o relator da matéria na comissão mista do Congresso Nacional, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), a participar dos trabalhos da ‘mesa’.
A União se comprometeu a, nesse meio tempo, não adotar providências para abreviar o prazo de apreciação da medida provisória no Congresso Nacional.
Dilma
A Secretaria de Portos não enviará, à presidenta Dilma Rousseff, proposta de decreto para regulamentar a medida provisória. E governo não licitará arrendamentos de terminais nem fará concessões portuárias.
Ficou acertado que não haverá execução de multas em decorrência de liminar do Tribunal Superior do Trabalho, que decretou ilegal a greve de sexta-feira (22), nem ajuizamento da ação principal.
Para o deputado federal e presidente da central Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), “o diálogo possibilita o debate sobre mudanças na medida provisória”.
O presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Oliveira da Silva, reclama que a MP “retira direitos, diminui salários e isso a categoria não aceita”.
O presidente do Sindicato dos Operários Portuários (Sintraport), Robson de Lima Apolinário, adverte que “a concorrência desleal dos terminais privados, em relação aos públicos, prejudica os trabalhadores”.
Vitória
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, Valdir de Souza Pestana, considera a greve “vitoriosa. Não fosse ela, não seríamos sequer ouvidos pelo governo”.
Uma nova rodada de negociações entre a secretaria de portos e os sindicalistas está marcada para
sexta-feira (1º), em Brasília, no Palácio do Planalto.
Fonte: Força Sindical