Dieese aponta aumento de ganhos salariais
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos divulgou ontem (19) o balanço das negociações salariais de 2014. Segundo o Dieese, 91,5% dos acordos firmados pelas categorias, nas datas-bases, em todas as Regiões, tiveram reajustes acima da inflação.
No ano anterior, o percentual havia sido menor: 86,2%. O estudo analisa 716 negociações da indústria, comércio e serviços. O aumento real médio também cresceu: de 1,22% em 2013 para 1,39% no ano passado.
Destaque para o comércio, onde 98,2% das negociações obtiveram ganhos reais. A indústria aparece logo depois, com 90,9%, seguida do setor de serviços, 89,2%. O coordenador de Relações Sindicais do Dieese, José Silvestre Prado de Oliveira, falou com a Agência Sindical: “O desempenho positivo foi geral em todas as regiões do País”, disse.
Silvestre afirma também que três fatores podem ter influenciado para que a maioria das negociações fosse favorável aos trabalhadores: a) forte mobilização sindical; b) taxa de desemprego estável, mesmo com mercado de trabalho em desaquecimento; e c) influência das desonerações, que diminuíram as resistências dos empregadores.
Greves - O coordenador do Dieese acrescenta: “Não temos os dados em mãos, mas acreditamos que o número maior de greves, tanto em 2013 como em 2014, também pode ter tido uma influência importante nos resultados das negociações”.
Fonte: Agência Sindical
No ano anterior, o percentual havia sido menor: 86,2%. O estudo analisa 716 negociações da indústria, comércio e serviços. O aumento real médio também cresceu: de 1,22% em 2013 para 1,39% no ano passado.
Destaque para o comércio, onde 98,2% das negociações obtiveram ganhos reais. A indústria aparece logo depois, com 90,9%, seguida do setor de serviços, 89,2%. O coordenador de Relações Sindicais do Dieese, José Silvestre Prado de Oliveira, falou com a Agência Sindical: “O desempenho positivo foi geral em todas as regiões do País”, disse.
Silvestre afirma também que três fatores podem ter influenciado para que a maioria das negociações fosse favorável aos trabalhadores: a) forte mobilização sindical; b) taxa de desemprego estável, mesmo com mercado de trabalho em desaquecimento; e c) influência das desonerações, que diminuíram as resistências dos empregadores.
Greves - O coordenador do Dieese acrescenta: “Não temos os dados em mãos, mas acreditamos que o número maior de greves, tanto em 2013 como em 2014, também pode ter tido uma influência importante nos resultados das negociações”.
Fonte: Agência Sindical