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José Múcio disse 'estranhar' nova atitude da oposição

O ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, afirmou nesta quinta-feira (13), no Palácio do Planalto, que é muito “estranho” o repentino interesse da oposição em querer renegociar a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

“Eu estranho a oposição hoje de manhã estar disposta a negociar quando ontem a noite nós fizemos todos os esforços e propostas possíveis para que tivéssemos a CPMF prorrogada”, afirmou o ministro.

Nesta quinta-feira, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que os tucanos estão dispostos a negociar, caso seja interesse do governo, a recriação da CPMF. José Múcio reafirmou que o governo não pretende enviar ao Congresso uma nova emenda da CPMF.

Questionado se Fernando Henrique Cardoso atrapalhou a aprovação do "imposto do cheque", o ministro minimizou o papel do ex-presidente da República. "Os nomes mais expressivos da oposição trabalharam para que ela [CPMF] fosse aprovada. Figuras expressivas do partido do ex-presidente, que têm expectativa de poder, trabalharam para que a CPMF fosse aprovada”, disse.

Os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves, ambos do PSDB, trabalharam a favor da emenda que prorrogava a CPMF. Entretanto, o senador Arthur Virgílio, respaldado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, impediu parte da bancada de acompanhar o governo na votação.

"Foi muito mais uma guerra política, uma guerra de partido. Achavam que estavam atingindo o governo. Ninguém lembrou dos brasileiros atendidos pelos programas sociais, da saúde pública, dos investimentos”, reclamou José Múcio. Segundo ele, a maioria dos senadores da oposição queria votar a favor da CPMF. “Segmentos da oposição estavam abertos à negociação, mas forças minoritárias da oposição tiveram preponderância”.

Parceria
José Múcio afirmou que o Congresso Nacional será “parceiro” do Executivo na definição dos cortes do orçamento. A derrota da emenda que prorrogaria até 2011 CPMF causou um rombo de R$ 40 bilhões nos cofres públicos. "Evidentemente que é o Congresso que conhece orçamento e que está identificando que uma fonte importante foi tirada do orçamento. Eles estão acompanhando e vão ver qual solução será dada”, afirmou.

O ministro conversou com os presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), a respeito dos cortes no orçamento. Na próxima semana, o governo apresentará um pacote com medidas que vão compensar a perda de arrecadação com o fim do imposto.

Viagem
Segundo o ministro, antes de embarcar para a Venezuela, o presidente Lula conversou com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e com o chefe de gabinete, Gilberto Carvalho. “Lula está otimista e acredita na força do país. Amanheceu otimista”, relatou Múcio.

Fonte: G1 /Globo.com

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