Resgatadas sete pessoas em trabalho escravo
Salvador - Uma força-tarefa realizada ontem identificou sete trabalhadores em condições análogas à escravidão no município de São José do Jacuípe, no norte da Bahia. Os trabalhadores prestavam serviço de montaria e montagem de estruturas para a empresa Rodeio 100 Limites, sem a formalização do contrato de trabalho, pagamento da remuneração devida, além de serem submetidos a condições degradantes de trabalho.
Durante a inspeção, constataram-se péssimas condições de trabalho e de alojamento, como exemplo de falta do fornecimento de equipamentos de proteção individual, instalações sanitárias adequadas e água potável. Um dos trabalhadores dormia sob o palco da arena de apresentações e outros dois, em boleias de caminhões. Os demais viviam em locais com instalações precárias, não higiênicas, sem ventilação adequada, não dispondo de camas ou armários e de local para consumo de refeições que, se resumiam a porções de cuzcuz e café. Entre os resgatados havia um adolescente de 16 anos, sendo que, as atividades realizadas pelo jovem integram a lista das piores formas de trabalho infantil (Lista TIP).
A remuneração semanal acordada quando da contratação não era cumprida pelo empregador, havendo semanas em que os trabalhadores apontam ter recebido apenas o valor de R$10 pelas atividades desenvolvidas, não tendo como custear sequer materiais de higiene pessoal.
Em depoimento, os resgatados relataram a existência de vigilância armada e a ocorrência de casos de agressão física e acidentes de trabalho. Afirmaram também que, mesmo machucados, eram coagidos, mediante violência e grave ameaça, a realizar a montaria.
Os trabalhadores resgatados foram encaminhados para um abrigo em local sigiloso e o empregador foi notificado para realizar o pagamento dos salários em atraso e das verbas rescisórias, bem como, providenciar o retorno dos mesmos às localidades de origem até a próxima quinta-feira (18).
Participaram da ação, o Ministério do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Fed
Fonte: MPT
Durante a inspeção, constataram-se péssimas condições de trabalho e de alojamento, como exemplo de falta do fornecimento de equipamentos de proteção individual, instalações sanitárias adequadas e água potável. Um dos trabalhadores dormia sob o palco da arena de apresentações e outros dois, em boleias de caminhões. Os demais viviam em locais com instalações precárias, não higiênicas, sem ventilação adequada, não dispondo de camas ou armários e de local para consumo de refeições que, se resumiam a porções de cuzcuz e café. Entre os resgatados havia um adolescente de 16 anos, sendo que, as atividades realizadas pelo jovem integram a lista das piores formas de trabalho infantil (Lista TIP).
A remuneração semanal acordada quando da contratação não era cumprida pelo empregador, havendo semanas em que os trabalhadores apontam ter recebido apenas o valor de R$10 pelas atividades desenvolvidas, não tendo como custear sequer materiais de higiene pessoal.
Em depoimento, os resgatados relataram a existência de vigilância armada e a ocorrência de casos de agressão física e acidentes de trabalho. Afirmaram também que, mesmo machucados, eram coagidos, mediante violência e grave ameaça, a realizar a montaria.
Os trabalhadores resgatados foram encaminhados para um abrigo em local sigiloso e o empregador foi notificado para realizar o pagamento dos salários em atraso e das verbas rescisórias, bem como, providenciar o retorno dos mesmos às localidades de origem até a próxima quinta-feira (18).
Participaram da ação, o Ministério do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Fed
Fonte: MPT