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Falta de saneamento afeta saúde e educação

O Instituto Trata Brasil lançou na semana passada um estudo encomendado à Fundação Getúlio Vargas no qual aponta como a falta de saneamento básico afeta a saúde, a educação e a renda do brasileiro. Na pesquisa, o instituto também contemplou alguns dos principais destinos turísticos do país, apontando a evolução das condições de saneamento na década de 90. Curitiba e Foz do Iguaçu foram algumas das cidades avaliadas.

O coordenador da pesquisa, professor Marcelo Néri, destaca algumas das constatações do estudo, entre elas, a correlação desse serviço aos índices de mortalidade infantil.

“Observamos que a chance de uma mãe perder um filho de um a seis anos é 24% maior em famílias que não têm acesso a saneamento básico que nas que têm”, exemplifica. A porcentagem é semelhante também para os casos de bebês nascidos mortos.

O impacto do saneamento sobre a educação pode ser aferido se levado em conta o desempenho das crianças na escola. “Há uma diferença de 30% no rendimento escolar entre crianças que têm ou não acesso a saneamento”, cita.

Isso porque doenças como diarréia e vômitos, intimamente relacionadas ao acesso à água tratada e esgotamento sanitário, atrapalhariam os pequenos nas atividades escolares.

No entanto, não só as crianças são acometidas. No trabalho, muitos adultos chegam a faltar devido às doenças causadas pela falta de acesso a saneamento: 11% das ausências estão relacionadas a problemas ocasionados por essa mesma deficiência. “O saneamento impacta todas as dimensões do desenvolvimento humano, chegando inclusive a prejudicar a renda”, informa o professor.

Acesso

A pesquisa também englobou o acesso a saneamento por estados, com base nos dados do censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Pesquisa por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2006. De acordo com Néri, o Paraná se destaca em termos de acesso a saneamento se levado em conta os demais estados do Sul, embora esteja semelhante à média nacional. No Estado, 46,3% da população tem acesso a esgotamento sanitário, sendo que no Brasil a média é de 46,8%.

Curitiba e Região Metropolitana (RMC) teriam índices de 59,32%, abaixo da média das áreas metropolitanas do País, que fica em 63%.

No entanto, tomando a capital enquanto destino turístico, a pesquisa mostra que Curitiba evoluiu no acesso a esgoto, se observados os índices de saneamento em 1991 e 2000. A cidade passou de 57,4% da população com acesso a esse serviço no início da década passada para mais de 75%, nove anos depois. Foz do Iguaçu também registrou aumento, mas de maneira menos acentuada. Passou de 17,3% em 1991 para 33,5% da população com acesso a rede geral de esgoto em 2000.

Fonte: Paraná Online

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