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CPI dos Cartões no Senado é desperdício de dinheiro público, diz líder governista

O líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), classificou de desperdício de dinheiro público a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) exclusiva do Senado para investigar o uso de cartões corporativos do governo.

Fontana não informou, no entanto, qual será a estratégia dos aliados para impedir a instalação da CPI só com senadores.

A expectativa é de que o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), leia o requerimento de instalação da CPI na sessão plenária desta terça-feira, conforme acordo firmado entre o PMDB e o PSDB.

"Duas CPIs para analisar o mesmo assunto, o mesmo tema, é colocar dinheiro público na lata do lixo", disse Fontana.

"Espero que a oposição perceba o equívoco do movimento que está propondo", completou o líder, após reunião com o ministro das Relações Institucionais, José Múcio, no Palácio do Planalto.

Teste

Mais cedo, o líder do DEM, senador José Agripino Maia (RN), afirmou que a CPI exclusiva do Senado servirá como uma espécie de teste para saber até que ponto os governistas estão dispostos a investigar o uso dos cartões corporativos e a criação de um suposto dossiê, na Casa Civil, para intimidar a oposição.

Maia disse acreditar que a nova CPI poderá avançar em investigações que não serão realizadas pela Polícia Federal. "O que se deve investigar é quem fez o dossiê. Quem vazou é o que menos importa. O que importa é saber se a ministra Dilma Rousseff [Casa Civil] está mentindo, usando a máquina do Estado para confeccionar dossiê. A CPI hoje é imperativa", disse.

Além de Fontana, estiveram no Planalto para discutir o assunto com o ministro José Múcio o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e a líder do bloco governista no Senado, Ideli Salvatti (PT-SC).

Garibaldi já declarou ser contrário à instalação de duas CPIs para investigarem irregularidades nos gastos do governo federal com cartões corporativos. Mas disse que vai criar a nova comissão porque ela preenche todos os requisitos legais previstos pelo regimento interno da Casa.

"Ele vai fazer a leitura, é um homem de palavra. Isso não é problema dele [duas investigações simultâneas]. O que não é bom é o Senado não investigar. Vamos cobrar que ele cumpra o que prometeu", disse o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM) à Folha Online.

Fonte: Folha Online

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