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Retiraram R$ 10 bi dos trabalhadores com o Fator Previdenciário, diz Paim

Histórico defensor dos trabalhadores, idosos, negros, índios e servidores públicos, o senador Paulo Paim (PT/RS) disse nesta terça-feira (13) que já retiraram R$ 10 bilhões dos trabalhadores com o famigerado Fator Previdenciário.

A regra, criada durante a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, penaliza os trabalhadores no momento em que mais precisam de apoio e assistência, a aposentadoria ou recebimento de pensão.

“Desde 1999 batalho para acabar com o Fator Previdenciário porque não é justo que o assalariado brasileiro contribua por 35 ou 30 anos e no ato da aposentadoria tenha um confisco de 40%”, defendeu de maneira enfática.

Ainda segundo Paim, em 2007, a Previdência Social foi superavitária em R$ 62 bilhões e as renuncias fiscais dos empregadores, nos últimos dez anos, já ultrapassam R$ 50 bilhões”, disse.

Vida sindical
Emocionado, Paim disse que participar de um congresso dos trabalhadores é mais importante que estar no Congresso Nacional. “Me faz recordar das lutas no movimento sindical, das minhas origens, da minha história, que não nego e não abro mão”.

O senador também não abre mão de que os aposentados e pensionistas recebam, pelo menos, o mesmo reajuste concedido ao salário mínimo. “No Executivo, Legislativo e Judiciário a aposentadoria é integral e existe a paridade, que estende o mesmo índice de reajuste para os servidores inativos e os que estão em atividade.” E continou: “os trabalhadores da CLT não têm paridade e não podem se aposentar com o mesmo valor que contribuiu”.

Quanto à redução da jornada de trabalho, o senador gaúcho disse que tramitam no Parlamento duas Pec´s, uma na Câmara e outra no Senado, que reduz para 40 horas semanais no primeiro ano e, em seguida, uma hora ao ano até chegar a 36 horas de atividade laboral.

Ao finalizar sua participação no 1º congresso nacional do FST, Paim disse com a voz embargada: “o sangue que jorra em minhas veias está minado positivamente com a mente dos trabalhadores e suas lutas, só mudo de posição se sugarem todo o meu sangue”. Foi aplaudido de pé pelos trabalhadores que participavam do evento.
Fonte: Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar

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