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Bancos na América Latina atrairão mais investimentos em 5 anos, diz estudo

A América Latina deve ser fonte de uma parte cada vez maior de receitas das empresas do setor bancário internacional. Neste cenário, o Brasil é visto como o mercado mais atrativo da região, aponta estudo da EIU (Economist Intelligence Unit) divulgado nesta quarta-feira.

"O Brasil é claramente identificado como o destino preferido dos investimentos" no setor bancário, com 71%, diz a EIU, com o "cenário macroeconômico promissor, após anos de crescimento econômico lento". Os desenvolvimentos econômicos positivos da região levaram a uma expansão do mercado consumidor e o ganho no poder de compra de diversos países latino-americanos aumentou a demanda por serviços financeiros, diz o levantamento.

Quando considerada a dinâmica interna das economias latino-americanas como fator de atração de investimentos, o Brasil é apontado como destino preferencial por 88% dos entrevistados.

De acordo com o estudo, 61% dos executivos do setor financeiro entrevistados disseram que hoje a região responde por menos de 10% das receitas totais dos bancos; quando questionados sobre as perspectivas para os próximos cinco anos, no entanto, essa proporção cai para apenas 23%.

Os executivos entrevistados disseram que suas atividades devem sofrer mais com o impacto das condições adversas dos mercados mundiais que com a dinâmica da economia latino-americana no médio prazo. Embora também esteja sujeita às turbulências dos mercados tanto quanto outros mercados emergentes, a América Latina "é vista como menos frágil que no passado, o que é um sinal de confiança dos investidores na região".

Os bancos estrangeiros são vistos de modo positivo na região, segundo 88% dos executivos sul-americanos entrevistados. Segundo o estudo, isso sinaliza uma rejeição menor por parte dos clientes, no caso de bancos estrangeiros virem a aumentar a aquisição de instituições na região.

"O Brasil deve tirar maior proveito dos benefícios de sua condição de favorável aos investimentos", diz o documento. O Brasil teve sua classificação de risco elevada para grau de investimento por duas das principais agência de classificação, a Standard & Poor's e a Fitch Ratings --a primeira no fim de abril e a segunda no fim do mês passado.

Entre os executivos da América do Norte, o México se torna o destino preferencial para 58%, devido à proximidade entre os países daquela região. Já quando se considera os executivos europeus, o Brasil é apontado como primeira opção de investimento por 77% dos entrevistados.

A pesquisa foi feita pela EIU em parceria com a MasterCard Worldwide e ouviu 208 executivos do setor financeiro no mundo todo em outubro de 2007.

Fonte: Folhaonline.com.br

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