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CESTA BÁSICA AUMENTA E DEVE SUBIR MAIS

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, promovida mensalmente pelo Dieese em 17 capitais brasileiras, aponta que o conjunto dos alimentos básicos aumentou em todos os locais pesquisados, em fevereiro. As altas mais expressivas são em Porto Alegre, Campo Grande, Goiânia e Curitiba.

De acordo com o levantamento do Dieese, São Paulo apresentou a cesta básica mais cara do País (R$ 715,65). Em seguida Florianópolis (R$ 707,56), Rio de Janeiro (R$ 697,37) e Porto Alegre (R$ 695,91).

Na comparação do valor da cesta básica nos últimos 12 meses, os preços dos alimentos oscilaram pra cima, entre 10%, como o registrado em Porto Alegre, e 23%, como o registrado em Campo Grande.

Tendência – Segundo Rodolfo Viana, economista responsável pela subseção do Dieese no Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, a tendência é de que os preços dos alimentos subam ainda mais. Isso porque a Petrobras anunciou nesta quinta (10) um reajuste de 18,8% no preço da gasolina e de 24,9% no litro do diesel, que impactará em parte dos alimentos.

“O repasse será garantido. O aumento é, provavelmente, o maior realizado de uma só vez. O preço do diesel influencia diretamente o custo do transporte das cargas. É inevitável o repasse”, afirma Rodolfo.

Explicação – De acordo com Rodolfo, além da influência do combustível sobre o preço dos alimentos, há também o impacto causado pelo dólar, que referencia alimentos como soja, farinha de trigo, arroz e carne, e há, ainda, a questão da safra, que depende das condições climáticas. “Mas o dólar e o combustível são as que impactam mais forte e que, de certa forma, poderia ter intervenção nos preços”, explica o economista do Dieese.

Mínimo – A Pesquisa da Cesta Básica considera os alimentos necessários para uma família de quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças. Para arcar com todos os custos de uma casa, com aluguel, contas de energia e água, alimentação, vestuário, transporte, cultura e lazer, o Dieese avalia que o salário mínimo necessário para manutenção de uma família deveria ter sido de R$ 6.012,18, o equivalente a 4,96 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.212,00.

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