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Motoristas e cobradores de São Paulo realizam nova paralisação

Desde a meia-noite de hoje (29) os motoristas e cobradores de ônibus cruzaram os braços pela segunda vez em junho.

O sindicato diz que concedeu todos os prazos que os patrões pediram para apresentar novas propostas e até o momento não foram atendidas.

A decisão da paralisação foi decidida ontem (28) em assembleia com 6 mil trabalhadores da categoria.

No último dia 14 de junho os trabalhadores realizaram uma greve e foram atendidos no reajuste salarial de 12,47% sobre os salários e ticket-refeição, mas o setor patronal resolveu ignorar todos os outros itens da pauta de reivindicações da categoria como a hora de almoço remunerada, PLR, adequação de nomenclaturas e plano de carreiras do setor de manutenção, entre outros.

Já se passaram dois meses das nossas negociações e os patrões mostraram-se intransigentes, pedindo prazos, paciência e protelando decisões. A categoria está estafada dessa enrolação”, afirmou o presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz (Sorriso).

A justiça exigiu que 80% da frota seja mantida durante o horário de pico e 60% nos demais períodos. Uma nova reunião deve ocorrer às 15h que pode encerrar a greve.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) afirmou que a greve é irresponsável e ainda falou que o sindicato não cumpriu a ordem judicial.

"É uma irresponsabilidade muito grande do sindicato, demonstra o descumprimento da determinação judicial, que foi muito clara, era obrigado a manter 80% da frota no horário de pico e 60% nos demais horários não-de-pico, e não cumpriram."

Após esse pronunciamento do prefeito de São Paulo, o sindicato manifestou repúdio em relação às falas do mandatário.

Sorriso tem falado sobre o assunto: “Primeiramente, cabe dizer que o prefeito tem agido covardemente, pois sempre terceiriza a sua responsabilidade em dialogar com o sindicato e reconhecer a essencialidade dos trabalhadores em transportes que estão legitimamente reivindicando os seus direitos. Outros ataques aos partidos do prefeito são levianos”, afirmou o presidente em exercício da entidade, Valmir Santana da Paz (Sorriso).

Para o sindicalista, o prefeito tem desprezado os profissionais que atuaram na linha de frente durante a pandemia, sem parar. “Foram mais de 3 mil trabalhadores contaminados e centenas de mortos pela COVID-19. Hoje os trabalhadores que tanto se doaram pedem o mínimo de reconhecimento”, disse.

Para o presidente licenciado do sindicato, o prefeito de São Paulo se esqueceu do compromisso com a categoria. “Ele se esqueceu daqui que se comprometeu quando ainda era candidato, quando o sindicato o levava e preparava suas agendas nas garagens para que ele, e o Bruno Covas, se reunissem com os trabalhadores. Além disso, protocolizamos uma pauta de reivindicações na Prefeitura. O prefeito pode ter a memória curta, nós não”, afirmou Noventa.

 


Fonte:  Redação Mundo Sindical com informações do Sindicato dos Motoristas - 29/06/2022

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