SÉRGIO BUTKA TOMA POSSE NO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DO GOVERNO
No dia 4 de maio o presidente da Força Sindical do Paraná e do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka, tomou posse no Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social e Sustentável, do governo federal. O evento ocorreu em Brasília e teve a participação do presidente Lula que assinou o decreto que cria o Conselhão e empossou os conselheiros representantes do movimento sindical e social, do empresariado e de várias outras entidades da sociedade civil organizada. O objetivo do Conselhão é elaborar propostas para o desenvolvimento, geração de emprego e renda, e fortalecimento da democracia no Brasil.
“O movimento sindical tem propostas concretas que podem colaborar para a retomada econômica e desenvolvimento social do Brasil. A volta de um governo que aceita dialogar é a grande novidade do Conselhão. Queremos contribuir para ajudar o Brasil a vencer a fome, o desemprego e voltar a ser próspero”, disse Butka.
“Não é espaço para as pessoas falarem bem do governo, para só fazer diagnostico, é espaço para vocês ajudarem a governar o país e dizer como vocês querem que as coisas sejam feitas. Cada setor e cada movimento aqui representados enxergam de forma diferente esses e os muitos outros desafios que temos pela frente”, disse o presidente Lula em discurso aos conselheiros.
“Já temos um histórico de propostas para colaborar com a retomada do desenvolvimento do Brasil. As propostas da Conclat, por exemplo. Portanto, é importante destacar a volta efetiva do Conselhão e as nossas lutas contra o desemprego, a pobreza, a fome, as desigualdades e a exclusão social no Brasil”, disse Miguel Torres, presidente nacional da Força Sindical e também um dos conselheiros empossados.
CONSELHÃO
Criado em 2003, o Conselhão funcionou por mais de 15 anos, até ser extinto em 2019. Lula destacou que políticas como o Minhas Casa, Minha Vida, o Programa de Aceleração do Crescimento, o crédito consignado e a política de valorização do salário mínimo surgiram de diálogos do colegiado.
O novo Conselhão é formado por 247 representantes da sociedade civil de diversos segmentos, em composição ampla e plural. O mandato é de dois anos. No novo formato, o governo pretende que ele seja ainda mais representativo, contando com cidadãs e cidadãos de diferentes grupos e classes sociais, com aumento da participação feminina e maior busca por diversidade étnico-racial e regional. Mais de 40% dos assentos do Conselhão são ocupados por mulheres.
Agora serão criados grupos temáticos de trabalho que tratarão de discussões específicas de cada área, onde os membros do conselho terão a função compartilhada de pensar o desenvolvimento do país em um ambiente democrático de debate.
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