Na esteira do processo de redemocratização, o sindicato cria o jornal a voz do metalúrgico, com o propósito de profissionalizar o jornalismo sindical. Sua primeira edição, de setembro de 1986, trazia na página dois um texto intitulado “constituinte: agora é a sua vez”, que alertava para a importância das eleições legislativas daquele ano.

Delas, sairiam os deputados responsáveis por elaborar uma nova constituição para o brasil. Com estilo didático e sucinto, o texto explica a importância da constituinte e como ela afeta o trabalhador. Ressalta ainda a necessidade de eleger um candidato “comprometido com os interesses do trabalhador”. E conclui repetindo o apelo ao voto consciente: “precisamos escolher um representante comprometido com nossa luta e disposto a lutar por nós”.

Dois anos depois, em 1988, o Sindicato dos metalúrgicos encaminhou comissões à Brasília para defender os interesses do trabalhador. A entidade participou das reuniões da intersindical pró-constituinte do Paraná, movimento realizado pelos sindicatos independentes do paraná para fazer pressão em Brasília e trazer informações sobre as pautas de maior interesse da classe trabalhadora. Sempre engajado na luta a favor da democracia, o SMC abordaria ainda o tema da constituinte inúmeras vezes nas páginas d’a voz do metalúrgico, até a promulgação da constituição de 1988.

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