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SETE ANOS APÓS REFORMA TRABALHISTA, QUASE 70% DOS TRABALHADORES AUTÔNOMOS GOSTARIAM DE TER CARTEIRA ASSINADA

Recentemente o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre) divulgou pesquisa sobre quem são e o que pensam os trabalhadores autônomos no Brasil.

Uma das principais constatações é o percentual de autônomos que gostariam de trabalhar com carteira assinada, de 67,7%. A cada dez trabalhadores autônomos, sete gostariam do registro na carteira azul. 

A sondagem no mercado de trabalho, realizada trimestralmente pela FGV-Ibre, consultou 5321 pessoas, sendo 1108 delas trabalhadores autônomos, com duas perguntas, “se gostariam de ter um trabalho com carteira assinada” e “qual a principal motivação de virar um autônomo”.

No primeiro questionamento ficou registrada a média de 67,7%, citada acima. O percentual aumenta quando a pesquisa explana os grupos que não possuem CNPJ, as pessoas de renda mais baixa, do sexo masculino e de menor nível de escolaridade.

O canto das sereias e o naufrágio dos direitos trabalhistas

O percentual constatado pela FGV (instituição fortemente ligada ao empresariado), de trabalhadores autônomos com vontade de serem celetistas, põe luz a um detalhe que o SMC e todo o movimento sindical alerta há muitos anos, a precarização dos direitos trabalhistas.

Edição de janeiro de 2017 do A Voz do Metalúrgicos alertando sobre o perigo do que viria a ser aprovado meses depois

Retrocesso intensificado com a aprovação da reforma trabalhista em 2017, uma espécie de “canto das sereias”, que entoou entre as falsas promessas a geração de 6 milhões de empregos. A exemplo da mitologia grega, sobre embarcações naufragadas após marinheiros descuidarem da navegação ao escutar o belo som emitido pelas sereias, a tal reforma naufragou o navio da Consolidação das Leis do Trabalho.

Alterada em mais de cem pontos a “Deforma Trabalhista” como é chamada pelos Sindicatos, decidiu por exemplo, que os acordos entre patrões e empregados prevalecem sobre a lei. No fundo desse oceano encontram-se também o enfraquecimento dos Sindicatos, provocado pelo fim da contribuição obrigatória.

O economista Cid Cordeiro analisou a constatação da FGV. Confira.

 

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