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SMC intensifica o "Setembro Amarelo", mês de prevenção ao suicídio

Campanha alerta sociedade em geral e está entre as bandeiras de luta do Departamento de Saúde e Segurança do Sindicato, que realiza Seminário sobre o tema no próximo dia 25 de setembro

Setembro é mês da campanha brasileira de prevenção ao suicídio, o “Setembro Amarelo” escolhido em 2003, tendo como referência o 10 de setembro, “Dia Mundial de Prevenção do Suicídio”. O mês marca uma campanha a ser reforçada sempre, alertando a sociedade em geral e também de forma direcionada, como por exemplo, no mundo do trabalho.

Por isso o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba levanta essa bandeira de luta através do Departamento de Saúde e Segurança, que aborda e enfrenta esse problema no campo da saúde mental dos trabalhadores. Um dos exemplos é o “Seminário Setembro Amarelo: Prevenção ao Suicídio e Saúde Mental” a ser realizado no próximo dia 25 de setembro, das 8h30 às 12h, na sede central do SMC, com transmissão nas redes sociais.

Seminário realizado em julho deste ano pelo Departamento de Saúde e Segurança do SMC, sobre Organização no Local de trabalho e Saúde Mental

A preocupação nacional com a saúde mental dos empregados aumentou nos últimos anos, principalmente com a crescente dos transtornos mentais relacionadas ao trabalho.

Segundo informações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), órgão do Ministério da Saúde, de 2007 à 2022, divulgadas no Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, os casos de transtornos mentais relacionados ao trabalho no Brasil subiram 95% (119 em 2007 e 2424 em 2022).

Gráfico do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho(Smartlab)

Um dos reflexos dessa estatística aparece na atualização da lista do Ministério da Saúde sobre doenças relacionadas ao trabalho. O órgão divulgou em novembro de 2023 documento que inclui a síndrome de Burnout, abuso de drogas e a tentativa de suicídio. Esse último decorrente de estresse psicológico vivido no trabalho.

“É fato que o ritmo intenso e a pressão da chefia com prazos apertados e outras formas de assédio tem resultado em danos tanto físicos como psicológicos para os trabalhadores com doenças como stress, depressão, burnout e tentativas de suicido. Os transtornos mentais são um grande mal da sociedade atual e formas de prevenção precisam ser debatidas e aplicadas”, enfatiza o presidente do SMC, Sérgio Butka.

Mais de 30 internações ao dia por tentativa de suicídio no Brasil

Em matéria publica pela Agência Brasil “O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, ao longo de 2023, 11.502 internações relacionadas a lesões em que houve intenção deliberada de infligir dano a si mesmo, o que dá uma média diária de 31 casos. O total representa um aumento de mais de 25% em relação aos 9.173 casos registrados quase dez anos antes, em 2014. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11) pela Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede)”.

Cenário Global e diálogo

Na mesma matéria da Agência Brasil,Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, todos os anos, mais de 700 mil pessoas em todo o mundo tiram a própria vida. A entidade alerta para a necessidade de reduzir o estigma e encorajar o diálogo aberto sobre o tema. A proposta é romper com a cultura do silêncio e do estigma, dando lugar à abertura ao diálogo, à compreensão e ao apoio.

Prevenção

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) tem como lema do Dia Mundial de Prevenção do Suicídio 2024-2026 o “Mudar a Narrativa”. O objetivo, publicado no site da instituição, “é inspirar indivíduos, comunidades, organizações e governos a se envolverem em discussões abertas e honestas sobre o suicídio e o comportamento suicida. Com esse lema, pretende-se sensibilizar, superar barreiras como o estigma e promover uma cultura de apoio à prevenção do suicídio”. Para o diretor da Opas, Jarbas Barbosa, “Uma das maiores barreiras à prevenção do suicídio é o estigma associado, que pode dissuadir as pessoas de buscarem os cuidados necessários. “O suicídio é muitas vezes mal interpretado como um ato de fraqueza, egoísmo ou mesmo um crime”, disse Barbosa. “É urgente substituir esta narrativa prejudicial por uma que promova a compreensão, a cura e a recuperação para todos aqueles que foram afetados e aqueles que perderam seus entes queridos”, acrescentou.

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