Saúde e segurança: SMC cobra do PIC da Audi a continuidade do ambulatório para 3º turno e nos finais de semana
Admnistração do Parque publicou comunicado que cancelava o funcionamento do ambulatório para trabalhadores apartir do dia 9
“Não vamos aceitar a redução de custos em cima da saúde e segurança do trabalhador”, esta foi a linha do SMC durante reunião hoje no Parque Industrial de Curitiba (PIC da Audi), em São José dos Pinhais. O objetivo dos diretores sindicais e do Departamento de Saúde e Segurança foi de cobrar a continuidade do funcionamento do ambulatório para os trabalhadores do 3º turno e durante os finais de semana.
O recado foi dado aos representantes da administração do PIC e de várias empresas situadas no complexo industrial que empregam juntas cerca de 2 mil trabalhadores que atendem as montadoras com o fornecimento de autopeças. Estavam presentes as empresas Adient, JLL,SMP, Pirelli, Opus, Aktrion, Thyssenkrupp e Jtekt. Esta ultima, apesar de ficar fora do PIC também usa o ambulatório.
Em comunicado interno a administração informou que por motivo de redução de pessoas no 3º turno o atendimento de enfermagem seria cancelado a partir da próxima segunda-feira, dia 9, das 23h às 6h (segunda a sexta) e nos finais de semana. Os representantes das empresas também alegaram que várias terceirizadas usam o ambulatório, mas não participam do rateio para pagar os custos.
Em contrapartida, o SMC alertou sobre o perigo que esta decisão representa aos trabalhadores e cobrou a continuidade do ambulatório para todos os turnos. Reivindicação que foi prontamente atendida pelo PIC após a reunião, resultando no cancelamento do comunicado e pediu um prazo para realizar uma nova reunião com as empresas para resolver a situação. Na visão do Sindicato essa atitude também configura tratamento discriminatório com trabalhadores do 3º turno.
“Não se poder falar em redução de direitos principalmente quando se fala na saúde do trabalhador. Não se pode negociar para reduzir e sim para ampliar a eficiência nesta área. E mais uma vez repetimos, não vamos aceitar a redução de custos em cima da saúde e segurança do trabalhador”, ressaltou o diretor do SMC, Gerson Tainha Luiz Vuicik.
Veja abaixo a entrevista com o diretor do SMC, Gerson Tainha Luiz Vuicik.
Veja abaixo a entrevista com o assessor do SMC, Robson Vieira da Silva, o Jamaica.
Veja abaixo a entrevista com o engenheiro de segurança do trabalho do SMC, Diego Gramm.
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