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Faurecia compra Hella por € 6,7 bi e vira a 7ª maior do mundo

A Faurecia anunciou no sábado, 14, que fechou acordo de aquisição da Hella por de € 6,7 bilhões, formando assim o 7ª maior fornecedor automotivo do mundo, segundo a empresa. O negócio envolve a compra de 60% do capital da companhia que era controlado pela família que fundou a Hella na Alemanha no século passado. As empresas calculam que, após a consolidação das operações, a receita global salte de € 23 bilhões, estimados em 2021, para € 33 bilhões em 2025.

Dentre as sinergias esperadas com a concretização do negócio, as empresas apontam ganho de robustez nas áreas de mobilidade elétrica, direção autônoma e tecnologias que compõem o chamado cockpit do futuro. Houve um acordo para que as sedes das empresas sejam mantidas em seus respectivos países, com a Hella em Lippstadt, na Alemanha, e a Faurecia em Nanterre, na França.

“Esta combinação é uma oportunidade única para criar um líder global em tecnologias automotivas. Estou convencido de que Faurecia e Hella se encaixam de maneira excepcional, pois compartilhamos uma visão, valores e cultura comuns. Ao combinar nossos portfólios de produtos e alcance de mercado, aceleraremos o crescimento lucrativo", disse Patrick Koller, CEO da Faurecia.

Para a Faurecia, o negócio representa novas oportunidades de vendas para a Hella, aproveitando o relacionamento que ela tem com as principais montadoras instaladas na China e no Japão. Por outro lado, a Hella beneficiará a operação da Faurecia junto às montadoras de veículos premium na Alemanha e nos Estados Unidos.

A Hella mantém uma fábrica em Indaiatuba (SP) e, na unidade, as informações sobre a aquisição ganharam corpo na sexta-feira, 13. Segundo fonte familiarizada com a operação local, houve um comunicado enviado pela matriz informando sobre o anúncio que seria realizado no sábado, mas sem mencionar o comprador – além da Faurecia, havia o interesse da Knorr-Bremse na aquisição da Hella. O anúncio, enfim, chegou por e-mail, e na segunda-feira, 16, foram realizadas reuniões on-line sobre o tema.

"Ainda que seja tudo muito preliminar, existe uma certa expectativa em torno das oportunidades que o negócio pode gerar para a operação brasileira em campos onde a empresa ainda não atua. Ainda não está fechado se serão mantidas as marcas ou se todas as operações levarão a marca Faurecia", contou a fonte.

O fechamento do negócio ainda precisará receber o aval das entidades antitruste da Alemanha em setembro.

Fonte:Automotive Business

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