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Chinesa Great Wall pode receber incentivos do Estado

 

O investimento de R$ 4 bilhões e a criação de 2 mil empregos na fábrica de Iracemápolis (SP) credenciam a Great Wall Motors (GWM) a ser contemplada pelo IncentivAuto, programa estadual de fomento ao setor automotivo criado em 2019. De acordo com a lei, serão concedidos descontos de ICMS para novos projetos de veículos a serem feitos no Estado, que começam em 2,7% para investimentos mínimos de R$ 1 bilhão com a criação de pelo menos 400 empregos.

O programa, que foi desenvolvido na época em que a General Motors cogitava fechar as fábricas instaladas no Estado, tem em sua lista de empresas habilitadas a própria GM e a Scania. Volkswagen e Toyota ainda estudam a entrada no programa de incentivos. O benefício será concedido somente após a conclusão do novo projeto fabricado localmente, por tempo não informado, de acordo com o texto da lei.

A possibilidade de usufruir do incentivo estadual, e também daqueles que já foram concedidos à empresa pela prefeitura de Iracemápolis , deverá fortalecer a operação da companhia em seus primeiros anos de produção local. De acordo com o consultor Fernando Trujillo, da IHS Markit, os dois pacotes viabilizam à empresa alocar os valores que seriam destinados à tributação para áreas prioritárias para uma montadora entrante como a GWM.

“Os incentivos concedidos dão margem para direcionar os recursos para outras áreas. Assim é possível, no caso da montadora, fazer uma estratégia de marketing mais forte, uma rede de concessionários maior, duas medidas que são importantes para qualquer empresa que entra no mercado. Sem contar que o fato de ela ter comprado uma fábrica praticamente pronta a faz pular uma série de etapas, dá agilidade", explica o consultor.


 

A Great Wall chega ao mercado brasileiro para disputar participação no segmento mais concorrido do mercado, o dos SUVs, com modelos da marca Haval. Segundo analistas, além de um preço competitivo, a companhia precisa focar suas atenções no desenho de uma rede de distribuição robusta. A quebra da resistência que há em torno dos veículos chineses passa pela capilaridade e pelo pós-venda que a companhia terá no País.

Fonte:Automotive Business

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