No próximo domingo, mais uma vez teremos nas mãos a chance de definir o que queremos para a nossa cidade nos próximos quatro anos. Por isso, devemos estar atentos e com os olhos bem abertos, para saber escolher bem aqueles candidatos que estão realmente comprometidos com nossa luta por um Brasil mais justo, humano e democrático. Que sempre estão ao nosso lado na luta por melhores dias para os trabalhadores. Que foram forjados na luta do dia a dia, na porta de fábrica, na associação de moradores, nos Sindicatos, na nossa realidade.  Chega de candidatos produzidos pelo marketing e pelo grande capital. Esses podem ter o sorriso e o discurso bonito, mas não conhecem nada da nossa realidade. Assim que termina o período eleitoral não vão aparecer mais até a próxima eleição. 

Hoje a maioria da classe política brasileira é ou está nos bolsos do patronal. Por isso, estão conseguindo barrar a aprovação de  importantes pautas trabalhistas, como a redução da jornada de trabalho e o fim do Fator Previdenciário, que tanto tem prejudicado os aposentados.

Devemos seguir esse exemplo do patronal. Eles são unidos e conseguem colocar quem querem no poder para nos prejudicar. Nós, trabalhadores devemos fazer a mesma coisa: nos unir e mostrar que trabalhador vota em trabalhador. Quanto mais trabalhadores tivermos no governo , maiores serão as nossas chances de aumentarmos as conquistas na porta de fábrica.

    Com mais trabalhadores no governo, a exigência e pressão em cima das empresas e do judiciário por mais respeito ao trabalhador aumenta e favorece a nossa luta. Exemplos não faltam de quantas vezes fomos prejudicados pela falta de ter algum deputado, prefeito ou vereador ao nosso lado na luta em porta de fabrica, na mesa de negociações ou nos tribunais trabalhistas. Todo mundo sabe também os benefícios que tivemos quando colocamos um trabalhador no poder: o presidente Lula, metalúrgico como nós, fez um dos melhores governos da história do Brasil, com o país chegando a um patamar de desenvolvimento nunca antes imaginado. Graças a isso, hoje somos respeitados no mundo inteiro.

Porém, a luta ainda é longa e a cada eleição temos a chance de mudar a nossa realidade. Por isso, analise bem a história do seu candidato, com quem ele sempre andou, qual o grupo político a que pertence, quem está por trás da campanha dele... São esses questionamentos que devemos por na balança na hora de escolher algum candidato. Então, a hora é agora, companheiros (as). Vamos votar com consciência sabendo que trabalhador, vota em trabalhador!