MARÇO LARANJA: FORÇA SINDICAL REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA EM CAMPO LARGO
A Força Sindical do Paraná realizou, nesta terça-feira (21), mais uma audiência pública sobre o projeto Março Laranja, que combate a violência contra mulher. Desta vez, o evento aconteceu na Câmara Municipal de Campo Largo. Durante todo o mês, a Força tem percorrido os municípios do Paraná para exigir mais políticas públicas voltadas para as mulheres. Já foram realizadas audiências públicas em São José dos Pinhais (08\03) e Curitiba (13\03).
Em Campo Largo, a audiência contou com participação de autoridades políticas locais, das forças de segurança e do judiciário, além de representantes da sociedade civil organizada.
A mesa de abertura contou com a participação dos vereadores de Campo Largo João D'água e Clea Oliveira, da diretora e do diretor da Força-PR, Neuralice Maina e Paulo Pissinini, que ressaltaram a importância desse debate no município.
A assessora da Força Paraná, Fernanda Queiroz, apresentou o projeto Março Laranja ao público presente no plenário da Câmara.
“A mobilização da população masculina pela causa é essencial para conscientizarmos a todos que a violência contra a mulher não é comum. Precisamos estar unidos nessa luta”, disse a vereadora Cleia Oliveira.
Vereador Andre Gabardo – “Essa é uma pauta que não deve ser só das mulheres. Durante a pandemia, os índices de violências contra a mulher subiram demais já que, muitas vezes, as mulheres ficaram trancadas muitas vezes com seu próprio agressor. Precisamos nos unir em prol dessa luta” enfatizou o vereador André Gabardo.
A diretora da Força Paraná e presidente do Sindicato das Secretarias do Paraná, Neuralice Maina denunciou que o “índice de feminicídio cresceu muito no Brasil e, principalmente, no Paraná. Precisamos unir forças para diminuir toda a forma de violência e da mulheres. Quero agradecer a todos os homens que tem entrado nessa luta. Precisamos realizar fiscalizações nas defensorias públicas, delegacias das mulheres e demais órgãos para saber se, realmente, há uma estrutura decente para atendimento da mulher” cobrou Neuralice.
“Temos que lutar contra o machismo no poder. Estamos vindo dum discurso político onde a fragilidade das mulheres foi banalizada, principalmente, no período da pandemia, onde muitas vezes a mulher sofreu agressão por conta de uma política machista, retrógrada, primitiva. Então, temos que deixar esse discurso primitivo e construir uma sociedade igualitária e de respeito”, enfatizou o diretor da Força Sindical do Paraná, Paulo Pissinini.
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