MESMO COM A RENAULT APELANDO VERGONHOSAMENTE PARA A REPRESSÃO POLICIAL, TRABALHADORES BATEM O PÉ E PRODUÇÃO CONTINUA PARALISADA
Ônibus chegaram vazios nesta manhã (17), mostrando que metalúrgicos estão firmes na luta por mais respeito e valorização. Greve entra no 8º dia
Trabalhador firme na mobilização por valorização! Nesta manhã (17), os ônibus que trazem os funcionários chegaram novamente vazios, o que deixa clara a insatisfação dos metalúrgicos com a falta de interesse da montadora em negociar uma proposta decente de PLR, recuperação salarial e de manutenção dos empregos. Dessa forma, a greve entra no 8º dia útil.
Além da falta de diálogo da empresa, o ponto vergonhoso do dia de hoje foi a atitude autoritária da montadora em usar o governo do estado para reprimir a mobilização dos trabalhadores através do uso de força policial. Deu com os burros n´água. Mesmo com grande quantidade de policiais armados e viaturas, os ônibus chegaram vazios. Ou seja, a empresa só tomou o tempo da polícia, que deixou de atender ocorrências que realmente são de interesse da sociedade, para servir de segurança patrimonial da montadora e reprimir o trabalhador que só quer melhoria de vida.
“É uma vergonha a tentativa da Renault de usar a polícia para intimidar os trabalhadores. Aqui só tem pai e mãe de família que quer melhoria de vida e trabalhar dignamente. Não tem nenhum bandido para que seja preciso chamar a polícia. Essa atitude da empresa mostra quem de fato é a Renault do Brasil. Paga de democrática na propaganda para a sociedade, mas parte para a truculência quando tem que negociar com o próprio funcionário. Ao invés de aderir ao diálogo, prefere apelar para a força e para o governo do estado que, como todos sabemos, não tem vínculo nenhum com os trabalhadores mas somente com o grande capital. O fato da polícia estar em grande quantidade na porta de fábrica hoje mostra bem isso”, diz o presidente do Sindicato, Sérgio Butka.
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