Os cerca de quatro mil metalúrgicos da Volvo rejeitaram em assembléia na manhã de hoje (16) a proposta de data-base apresentada pela empresa. Os trabalhadores deram prazo de 48 horas para a direção da fábrica avançar nas negociações. Se isso não ocorrer, os funcionários podem fazer paralisações de protesto a partir da próxima quarta-feira, dia 21, quando será realizada nova assembléia em porta da fábrica, às 7h30.

A proposta da Volvo recusada pelos metalúrgicos prevê aumento real de 2,5% mais a reposição integral da inflação acumulada nos último doze meses (totalizando 10,09% de aumento) a ser aplicado em setembro, abono salarial de R$ 5 mil, reajuste de 10,09% no vale-mercado (que hoje é de R$ 200), e também uma mudança insuficiente na grade salarial, um dos itens que mais desagradou os trabalhadores na assembléia de hoje. “A grade salarial da Volvo é uma vergonha, completamente incompatível com o porte e a lucratividade da empresa e com outras indústrias do segmento”, critica o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), Sérgio Butka. 

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