Ônibus vazios e greve dos trabalhadores da Renault chega ao 15º dia
Sem nenhuma proposta por parte da empresa, a greve dos metalúrgicos da Renault chegou hoje ao 15º dia de paralisação. Os metalúrgicos reivindicam que a empresa suspenda as demissões dos 747 trabalhadores e aceite sentar para negociar e encontrar uma solução. Inclusive, esta é a reivindicação não só dos trabalhadores, como também já foi proposta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), pelo governo e por alguns deputados estaduais e federais. A empresa radicaliza e mantêm uma postura intransigente, diferente da imagem que tenta passar a sociedade em suas propagandas. Dessa forma, os trabalhadores permanecem com o movimento.
747 trabalhadores demitidos
No último dia 21 de julho, a Renault demitiu 747 trabalhadores, uma boa parte com problemas de saúde. As demissões foram uma retaliação contra o posicionamento contrário dos trabalhadores que rejeitaram em assembleia, no dia 17 de julho, há uma proposta de PDV sem prazos e nenhuma garantia de manutenção dos demais empregos, além da terceirização de postos de trabalho.
A unidade brasileira da Renault empregava até o dia 21 de julho 7.300 trabalhadores que produzem os modelos Sandero Stepway, Logan, Kwid, Duster, Oroch, Master e Captour. A fábrica ainda conta com uma unidade de motores e injeção de alumínio.
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