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“EMPREGO, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DEMOCRACIA”, CONGRESSO DA FORÇA SINDICAL DEFINE OS RUMOS DA LUTA PARA OS PRÓXIMOS ANOS
Diretores da Força Paraná e do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba participaram ativamente dos debates que vão orientar a atuação da Força visando a geração de emprego a melhoria de renda e o fortalecimento da democracia no país. Último dia do Congresso contou com a participação do ex-presidente Lula
Após quase um mês de debate, de forma online, dirigentes sindicais da Força Sindical de todo o Brasil se reuniram nesta quarta-feira (09), em São Paulo (SP), para o encerramento do 9º Congresso Nacional da Força Sindical, que acontece a cada quatro anos e que serve para definir os rumos de atuação da Central Sindical em defesa dos trabalhadores e do desenvolvimento do país. Diretores da Força Paraná e do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba também estiveram presentes para o encerramento, que contou com a participação do ex-presidente Lula.
EMPREGO, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DEMOCRACIA
Ficou definido que a luta pelo emprego decente, o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento da democracia é que irão nortear a atuação da Central e dos seus Sindicatos filiados pelos próximos quatro anos.
“Diante do atual contexto de retrocesso pelo qual o país passa, de crise econômica, política, da pandemia, de desemprego, de ataques aos direitos trabalhistas, com a volta da fome passando a assombrar os brasileiros, o movimento sindical não pode se furtar de lutar para mudar essa situação. O momento atual é um dos mais graves da história do país e do sindicalismo nacional. É um grande desafio que temos pela frente e, por isso, é necessário o debate, a organização, o planejamento. Esse é o objetivo dos congressos da Força. Quem se prepara antes tem mais determinação, mais coragem, mais pujança para lutar por mudança e melhoria para os trabalhadores e para a nação. Essa é a nossa missão”, afirma o presidente da Força Paraná e do SMC, Sérgio Butka.
BUTKA ELEITO PARA A VICE-PRESIDENTE DA CENTRAL
Durante o Congresso também foi eleita a nova diretoria executiva da Força no país. O metalúrgico Miguel Torres, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes foi eleito como presidente da Força Sindical. Sérgio Butka, presidente da Força Paraná e do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba foi eleito vice-presidente.
MUDAR OS RUMOS DO PAÍS
Para o presidente eleito Miguel Torres, os desafios, não só Força, mas de todo o movimento sindical será a de buscar uma virada nos rumos do país. “Temos um governo que não dialoga com os trabalhadores, que não se importa com a miséria, que busca implementar apenas uma agenda patronal que é a de corte de direitos, que tem procurado desmontar todo o arcabouço de proteção social. Enfim, precisamos estar unidos para buscar virar a chave dos rumos do país. Essa é o desafio no próximos quatro anos”, disse, Torres.
AGENDA PARA O BRASIL
Visando as eleições de 2022, o congresso também chegou à conclusão da necessidade de formatar uma agenda da classe trabalhadora com propostas que possam ajudar o país a sair da crise em que se encontra. Entre as propostas estão a volta de um política de valorização do salário mínimo; de valorização dos aposentados; um plano de desenvolvimento industrial; um programa de renda mínima; a correção da tabela do Imposto de Renda e do FGTS; um programa de incentivo a agricultura familiar, entre outras. A proposta da realização de uma Conclat – Conferência da Classe Trabalhadora – também foi aprovada pela plenária.
PARTICIPAÇÃO DO EX-PRESIDENTE LULA
Coube ao ex-presidente Lula fazer o encerramento do congresso. Lula criticou a falta de inoperância do atual governo na condução da pandemia e de seus efeitos. O ex-presidente assumiu que pretende se candidatar para, na presidência, barrar o retrocesso que tem sido implementado no país principalmente nas áreas trabalhista e social. “Hoje a moda é dizer que tudo o que o trabalhador ganha é custo brasil. Lembro que cada conquista que a classe trabalhadora teve foi sempre com muita luta e agora estão querendo destruir tudo isso. Querem mudar a legislação trabalhista. Querem destruir o Ministério Público do Trabalho. Querem que o trabalhador de aplicativo não tenha direito. Se não levantarmos a cabeça agora e brigarmos, eles vão conseguir implementar tudo isso. A gente está diante de toda essa digitalização que só dá emprego que não dá garantia. O trabalhador de aplicativo em que trabalhar 10, 12 horas por dia para conseguir o básico. Se sofrer um acidente fica abandonado. Sem proteção nenhuma. Na presidência, vamos mudar isso”, afirmou o ex-presidente.
BANDEIRA DA FORÇA SIMBÓLICA
O diretores da Força Paraná fizeram questão de entregar ao ex-presidente uma bandeira da Força que foi danificada por uma bomba no período em que o presidente esteve preso, arbitrariamente como depois revelou a “vaza a jato”, em Curitiba. A bandeira é um símbolo do período de resistência.
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