Assustado com a grande manifestação do dia 24 de maio, quando mais de 150 mil pessoas invadiram a esplanada dos Ministérios para protestar contras suas falsas reformas, o governo resolveu tirar a mascara e mostrou todo seu despreparo e desespero usando da violência e repressão para tentar  calar os trabalhadores. Como senão bastasse, tentou manobrar para usar as Forças Armadas contra a população, numa clara tentativa de intimidação que relembra os tempos sombrios  da ditadura militar. Isso escancara a incompetência desse governo que quer atropelar a democracia para impor ao país a agenda neoliberal dos monopólios e do sistema financeiro  internacional, os principais financiadores da chegada desse governo ilegítimo ao poder.  Acuado pelos casos de corrupção e pela sua incompetência em reerguer a economia, o governo tenta se salvar buscando agradar o capital internacional com a imposição ao país do projeto político de desmonte do estado brasileiro através da flexibilização dos direitos trabalhistas, do fim das aposentadorias  e dos investimentos sociais. Tudo para favorecer o sistema financeiro, bancos e multinacionais. E para que isso aconteça já mostrou que está disposto a tudo: reprimir, intimidar, mutilar e até matar, se for preciso, como ficou claro no último dia 24 de maio, quando usou de repressão   total contra os mais de 150 mil manifestantes, muitos deles famílias inteiras, que fizeram seu protesto de forma pacífica e ordeira, como destacou  a imprensa internacional. 
 

Pois,  não nos calarão. Vamos continuar os protestos contra esse governo ilegítimo e esse congresso corrupto até derrubar todo esse projeto político contra a nação brasileira. As nossas armas são as ruas e a união da classe trabalhadora. É a nossa luta  que vai impedir o retrocesso  que querem impor ao país. À luta.