Não ao golpe!
Desde que as eleições terminaram, a direitona, que levou nas urnas um pé na bunda dos brasileiros, não sossegou. Ao longo de 2015 tentaram de todo jeito atuar para inviabilizar o governo. Essa postura ajudou a aprofundar a crise econômica e criou o clima para tentar dar um ar de legitimidade ao golpe que estão preparando. Não sejamos inocentes. O trabalhador que não pense que o interesse daqueles que estão articulando o impeachment está no bem do Brasil. O que esse pessoal quer é tomar o poder para conseguir o que não conseguiram nos anos anteriores: deixar as portas abertas para, às custas dos trabalhadores, manter e aumentar seus privilégios.
Isso fica bem claro quando olhamos o plano medidas de um possível governo Michel Temer: flexibilização de direitos trabalhistas; o fim da obrigatoriedade dos investimentos em saúde e educação através de desvinculação orçamentária; ameaças aos benefícios previdenciários e os ganhos do salário mínimo com a proposta de desindexação geral, fazendo com que a atualização de reajustes passe a depender inteiramente da vontade do governo de plantão; além de outras medidas como privatização irrestrita e a prevalência do negociado sobre o legislado em relação ás negociações salariais. Ou seja, uma pauta totalmente contrária aos trabalhadores e ao Brasil.
Temos tido uma postura crítica em relação ao modo como o governo tem conduzido sua política econômica. E temos lutado para exigir que o governo mude a rota. Agora, por em risco a democracia e todas as conquistas que o povo brasileiro construiu com muito suor e sacrifício ao longo de anos, para fazer o jogo do grande capital e da direita, isso não vamos aceitar. Não ao golpe! Viva a democracia.